JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Injeção financeira: Comerciantes de Pádua estão animados com a perspectiva de circulação de mais de R$ 10 milhões na economia até o fim de dezembro


Injeção financeira: Comerciantes de Pádua estão animados com a perspectiva de circulação de mais de R$ 10 milhões na economia até o fim de dezembro

A injeção financeira de mais de R$ 10 milhões na economia paduana coordenada pelo Governo do Prefeito Paulo Roberto Pinheiro através das Secretarias de Assistência Social, Planejamento e a Secretaria de Cultura, já começa a render os primeiros resultados práticos. O termômetro é o centro comercial de Santo Antônio de Pádua, que apresenta um movimento tímido nestes primeiros dias de dezembro, mais bem expressivo. O pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público Municipale Estadual (previsto para o dia 20), e Federal (hoje) + o pagamento do mês de dezembro que ocorreu nesta sexta-feira,01, levou muitos consumidores às lojas para as compras de fim de ano e quitação de dívidas.



Prefeito Paulo Roberto Pinheiro disse ainda em primeira mão ao Jornal Sem Limites que sua equipe de planejamento, gabinete e financeiro, estão trabalhando para pagar o salário do funcionalismo público municipal (Folha de dezembro), seja paga ainda no mês de dezembro e não em janeiro conforme feito mês a mês. Com isso se caso for cumprido serão mais R$ 5 Milhões na economia municipal ainda em dezembro. 



Até o fim de dezembro o Governo Municipal de Santo Antônio de Pádua vai cumprir um cronograma de pagamentos que prevê a injeção financeira de R$ 15 milhões na economia com a folha do funcionalismo público, 13º salário, pagamentos de programas sociais como Cartão Recomeçar (Governo do Estado) R$ 3 milhões de reais, Lei Paulo Gustavo R$ 630 Mil (Governo Federal) + pagamentos de fornecedores, repasses para municípios, entre outros recursos financeiros previstos para serem injetados na economia Local.

Secretaria de Assistência social Claudinéia Cardoso 
na assinatura do convênio do Governo do Estado
observada pelo Prefeito Paulo Roberto Pinheiro



Cartão recomeçar

Foi realizado na manhã da última sexta-feira, 01 de dezembro, a solenidade de entrega do cartão recomeçar no município de Santo Antônio de Pádua. A entrega foi realizada neste primeiro dia para 15 famílias contemplada pelo programa Cartão Recomeçar do Governo do Estado.

Já na manhã foi dada a entrega para os Beneficiados que começam com as letras de A D, com isso segundo a Secretaria de desenvolvimento e Assistência Social do município foram retirados cerca de 300 cartões no valor de R$ 3.000,00, três mil reais de um total de 1.133 cartões só este programa espera movimentar mais de R$ 3 Milhões na economia municipal até o fim do mês. 



Na manhã desta terça-feira (05) a distribuição será feita para os beneficiados com início de letra E a K, onde se espera o mesmo numero de retirada desta segunda-feira. Hoje quarta-feira ás letras ( L a M).

Confira a lista de beneficiados e regras do programa aqui! 


Por Marcius Mendes / JORNAL SEM LIMITES







Segurança

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (36BPM) reforça o policiamento com dezenas de militares nas áreas comerciais, do centro de Santo Antônio de Pádua e dos Municípios que abrange sua areá de segurança num total de 6 cidades vizinhas. O objetivo é garantir a segurança de quem transita na área comercial neste período do ano. Movimento esperado pelos lojistas levando em consideração o pagamento do 13º salário dos servidores públicos Federal, estaduais e municipal.















segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

TCE-RJ recomenda a rejeição das contas do prefeito de Itaperuna

(TCE-RJ) irregularidade na gestão do prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) emitiu parecer prévio contrário à aprovação das contas de governo do chefe do Poder Executivo do Município de Itaperuna, relativas ao exercício de 2022. O acórdão, proferido unanimemente durante a sessão plenária do dia 29 de novembro, apontou uma irregularidade na gestão do prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues. O documento será encaminhado para a Câmara de Vereadores, onde será avaliado em definitivo.

O acórdão, resultante de processo relatado pelo conselheiro José Maurício de Lima Nolasco, apontou problemas na transferência das contribuições previdenciárias devidas pelos servidores e patronal ao Regime de Previdência Social. De acordo com o documento, não houve o repasse integral, “concorrendo para o não atingimento do equilíbrio financeiro e atuarial do Regime, em desacordo com os preceitos estabelecidos no artigo 1º, inciso II da Lei Federal nº 9.717/98”.

O equívoco levou ao registro de uma determinação ao gestor municipal, que deverá realizar a transferência das contribuições para preservar o equilíbrio determinado pela legislação.

Além da irregularidade e da determinação supramencionada, o acórdão indica 11 impropriedades e igual número de determinações. Destaca-se uma recomendação para que Itaperuna estabeleça procedimentos de planejamento, acompanhamento e controle de desempenho da educação na rede pública de ensino, aprimorando a referida política pública, para que sejam alcançadas as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).




Relembre aqui algumas das crises do Governo Alfredão que marcaram o ano 2023.

https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/2023/09/crise-em-itaperuna-postos-de-gasolina.html

https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/2023/09/camara-e-cobrada-sobre-denuncias.html

https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/2023/10/crise-em-itaperuna-vereador-exibe-notas.html

https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/2023/10/atraso-no-pagamento-de-professores-da.html

https://semlimitesjornalpadua.blogspot.com/2023/11/crise-em-itaperuna-vice-prefeito-nel-de.html



























Sem reajuste para 2024. É o que prevê orçamento do Estado RJ, sem reajuste e nem recomposição para o funcionalismo


 Orçamento do Estado do Rio para 2024 não prevê reajuste e nem recomposição para o funcionalismo

Maior empecilho é o Regime de Recuperação Fiscal

O Governo do Estado do Rio de Janeiro não prevê concessão de reajuste ou mesmo o pagamento das parcelas de recomposição determinadas aos servidores no próximo ano. Dentro do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) – o qual aponta as previsões de arrecadações e gastos da administração pública – enviado à Casa Legislativa do Rio, não há menções a incrementos salariais do funcionalismo carioca.

Junto a isso, nas mais de 1.300 emendas do PLOA, também não há pedidos para que o reajuste seja incluído no orçamento. A ausência de indicações não significa falta de ação dos deputados. O entendimento da maioria dos parlamentares é o de que o rombo previsto de R$ 8,5 bilhões Regime de Recuperação Fiscal do Rio de Janeiro engessa negociações com o governo, que também, segundo os políticos, não busca saídas para contemplar a causa dos servidores.

Vale lembrar que, até o momento, o Executivo não pagou a segunda parcela da recomposição salarial, prevista em 6,5%, referente às perdas inflacionárias acumuladas entre 2017 e 2021 - foi dividida em três anos. Ao mesmo tempo, o Judiciário e Legislativo, que concederam o pagamento, foram questionados pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (CSRRF), por, sob primeiro olhar, ferir as regras do regime. De acordo o governador Cláudio Castro (PL), em reunião com deputados federais do Rio de Janeiro, o regime no qual o estado está prevê que só podem ser concedidos reajustes quando os cofres do Rio arrecadarem acima da inflação.



Ou seja, com um rombo bilionário e apertando os cintos para fechar o ano de 2023 no azul, a concessão de reajustes por hora, está longe de ser cogitada pelo Executivo.

Possível saída é virada na arrecadação nos próximos anos

O Fórum Permanente de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Fosperj), em posicionamento, aponta falta de diálogo para encontrar uma solução à falta de recomposição e reajuste dos servidores. Ao mesmo tempo, aponta que a lei do Regime de Recuperação Fiscal não veda a concessão de incrementos salariais ao funcionalismo.


“São onze meses de tentativas de diálogo; todas sem qualquer manifestação do Executivo”, destaca a nota.

Líderes da Comissão de Servidores Públicos na Alerj avaliam atual cenário

Segundo a deputada estadual Martha Rocha (PDT), presidente da Comissão de Servidor Públicos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o governo deveria rever os incentivos fiscais dados, para investir melhor na estrutura do funcionalismo público.

– No orçamento, há mais de R$ 20 bilhões em incentivos fiscais às empresas. Enquanto isso, não há nada previsto aos servidores, que são os responsáveis pela máquina pública.

A parlamentar destaca que, quando a lei que concede recomposição aos servidores foi aprovada, o Estado já estava em Regime de Recuperação Fiscal.

Vice-presidente da Comissão, Luiz Paulo (PSD) alerta que a situação econômica do estado é delicada e que será preciso um esforço conjunto para reaver a saúde das finanças estatais.



– Se essa tragédia continuar, o que está arriscado é não ter dinheiro para pagar nada no último trimestre do próximo ano.

O deputado tenta rever na Alerj a redução da alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços determinada por leis federais.

A ideia é reduzir o déficit previsto para 2024 e gerar uma virada na economia, para que servidores obtenham recomposições e reajustes.

Governo aguarda aumento na arrecadação

Em nota, o Governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que “segue trabalhando para garantir políticas de valorização do funcionalismo público, sempre com respeito ao Regime de Recuperação Fiscal” e que está empenhado em aumentar a arrecadação, com previsão de perda só em 2023 de R$10 bilhões por conta da Lei Complementar federal 194, para anunciar uma nova recomposição dos salários ao funcionalismo.

“Cabe destacar que desde 2014 não havia sido concedido nenhum reajuste, e a atual gestão pagou a primeira parcela da recomposição salarial de 13,05%, em janeiro de 2022, para servidores ativos, aposentados e pensionistas, além de 5,9% de correção salarial, em janeiro de 2023”, destaca o posicionamento oficial.

Íntegra do posicionamento do Fosperj

Em nota, o Fosperj comunicou o seguinte:

"Desde o início de seu mandato, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, não abriu diálogo com as associações e sindicatos que representam as categorias de servidores do Poder Executivo, para tratar do pagamento da segunda parcela da recomposição salarial relativa ao período de setembro/17 a dezembro/21.



Surpreendentemente, apenas em julho, o governador se pronunciou sobre o assunto, mas suas justificativas não se revelaram adequadas, pois os Poderes Legislativo e Judiciário cumpriram o compromisso previsto na Lei Estadual nº 9.436/2021, sem qualquer prejuízo ao Regime de Recuperação Fiscal, passados mais de onze meses da 2° parcela da recomposição salarial assegurada aos servidores do TJRJ, ALERJ, TCE, DPGE, MPERJ, e PGE.

Cumpre lembrar que já são onze meses de tentativas de diálogo por parte dos coordenadores do Fosperj e demais segmentos organizados de servidores públicos, desde o primeiro ofício encaminhado à Casa Civil. Todas as tentativas sem qualquer manifestação do governo. Já explicitamos que Cláudio Castro equivocou-se ao abordar o tema da segunda parcela da recomposição, quando disse: “muito se fala e pouco se lê” e ao citar o art. 3º da Lei Estadual nº 9.436/2021 para dizer que o estado do Rio só poderia pagar a referida parcela caso a receita de 2022 fosse superior à inflação. E ainda tentou se justificar diante das perdas de arrecadação com o ICMS imposta pelas Leis Complementares 192 e 194, de 2022, ambas aprovadas pelo Congresso Nacional, sem falar que aderiu a essa renúncia de receitas, durante a campanha eleitoral.

A Lei 9.436/21 é clara, e não está sendo devidamente interpretada e cumprida pelo governador e seu secretariado. Em seu artigo 3º, verifica-se que nada tem a ver com a recomposição retroativa do período de setembro/17 a dezembro/21, conforme previsto no artigo 1º e parágrafos da Lei.

Para o pagamento da 2° parcela da recomposição salarial de Set/20217 à Dez/2021, nunca foi previsto qualquer gatilho ou exigência, pois se tratava de compromisso firmado, não sendo vinculando o pagamento das parcelas das perdas salariais retroativas ao crescimento da receita do estado.

O artigo 3º, na verdade, é uma regra geral sobre futuras recomposições salariais dos servidores estaduais, a partir de 2023 (§1º do art. 3º), não podendo ser confundida com a recomposição retroativa do art. 1º. O governador só cumpriu parte do acordo mediado pela ALERJ à época, em articulação do executivo com o antigo presidente da Casa, André Ceciliano (PT), ao promover o reajuste linear de 5,9% pagos, a partir dos contracheques de janeiro de 2023, percentual que se refere à reposição inflacionária de 2022. A interpretação do Governador e de sua equipe não encontra amparo na lei e na boa fé.

O FOSPERJ já comprovou que não há empecilho jurídico para a recomposição retroativa do art. 1º. Hoje, o que vemos é um Governador comprovando a tese dos servidores, o Regime de Recuperação Fiscal afundou o nosso estado e multiplicou exponencialmente a dívida pública que deveria controlar e gerir. E não adiantará colocar o servidor como refém dessa política desastrosa. Essa conta não é nossa!



Por isso é importante reafirmar: Governador, não somos nós que iremos quebrar o Estado do Rio de Janeiro. É o Governo que está quebrando os serviços públicos do estado Rio de Janeiro, e empobrecendo e retirando toda sorte de direitos dos servidores, endurecendo regras de aposentadoria, descumprindo os pisos nacionais, retirando direitos conquistados. Portanto, mais respeito com os servidores públicos e com os serviços de qualidade que estes prestam para a sociedade fluminense!

Segunda parcela, já! Passou da hora de cumprir a Lei! Governador, pague a 2° parcela da recomposição salarial, respeite as carreiras do Executivo. Não somos servidores de segunda categoria."

Íntegra do posicionamento do Estado do Rio

Em nota, a assessoria de imprensa do Estado do Rio de Janeiro salientou:

"O Governo do Estado segue trabalhando para garantir políticas de valorização do funcionalismo público, sempre com respeito ao Regime de Recuperação Fiscal, e está empenhado em aumentar a arrecadação, com previsão de perda só em 2023 de R$10 bilhões por conta da Lei Complementar federal 194, para anunciar uma nova recomposição dos salários.

Cabe destacar que desde 2014 não havia sido concedido nenhum reajuste, e a atual gestão pagou a primeira parcela da recomposição salarial de 13,05%, em janeiro de 2022, para servidores ativos, aposentados e pensionistas, além de 5,9% de correção salarial, em janeiro de 2023.

Também foi implementado um calendário fixo de pagamentos a fim de proporcionar maior segurança e previsibilidade ."

Por Gustavo Silva