Mural em teto de igreja de Itaocara com mais de 200 anos faz sucesso entre fiéis
Rio - Ter uma obra de arte eternizada em um patrimônio bicentenário não é para qualquer um. É para o artista Henrique Resende, de 42 anos, que caiu nas graças dos católicos do Noroeste do estado depois de passar quatro meses pintando o teto da Igreja de São José de Leonissa. Construído com a ajuda de índios em 1810, o templo é a maior preciosidade histórica de Itaocara. A imagem em madeira do santo veio em 1809 da Itália, na bagagem do Frei Tomás de Castelo, fundador da cidade.
O teto ilustra um milagre atribuído ao santo italiano. Condenado à morte por um sultão na Turquia devido à fé cristã, ele teria ficado pendurado por uma perna e um braço sobre uma fogueira durante três dias, quando teria sido resgatado por um anjo.
Os amigos e fiéis de Itaocara carinhosamente comparam a obra de Henrique ao teto da Capela Sistina, de Miguelângelo — “a coisa mais fantástica que eu já conheci”, define Henrique. Para a proeza, foi instalada uma plataforma a seis metros de altura, isolando o “ateliê” do público das missas. Na plataforma, foram erguidos andaimes de três metros sobre os quais foi posto um colchão. Deitado nele, Henrique passou quatro meses pintando o teto. Valeu a pena.
“Os fiéis adoram e ficam supercuriosos sobre a história de São José”, diz o monsenhor Antônio Stael de Souza. Um dos fiéis é o prefeito Gelsimar Gonzaga, o único eleito do Psol no Estado do Rio. “Achei muito bacana. Valorizou muito a igreja e a cidade”, diz o prefeito.
O monsenhor lamenta a destruição das construções antigas de Itaocara, que ficou uma cidade como outra qualquer, sem estilo e sem história. “Isso é muito triste. As gerações precisam da preservação para compreender a história.” O artista mais famoso de Itaocara concorda: “O casario antigo não existe mais e, infelizmente, Itaocara é uma cidade detonada.” Uma pena.
Com 12 metros por sete, o mural a óleo é a maior pintura do santo já feita no mundo, o que valeu a Henrique a admiração de artistas da cidade medieval de Leonessa, na região italiana de Lazio, terra do santo retratado na obra. Ele esteve na Itália para um curso de escultura em mármore e foi convidado para expor 32 trabalhos seus (bicos-de-pena), que acabaram sendo adquiridos para compor o acervo do Museu de Giulianova, na Itália.
Os amigos e fiéis de Itaocara carinhosamente comparam a obra de Henrique ao teto da Capela Sistina, de Miguelângelo — “a coisa mais fantástica que eu já conheci”, define Henrique. Para a proeza, foi instalada uma plataforma a seis metros de altura, isolando o “ateliê” do público das missas. Na plataforma, foram erguidos andaimes de três metros sobre os quais foi posto um colchão. Deitado nele, Henrique passou quatro meses pintando o teto. Valeu a pena.
“Os fiéis adoram e ficam supercuriosos sobre a história de São José”, diz o monsenhor Antônio Stael de Souza. Um dos fiéis é o prefeito Gelsimar Gonzaga, o único eleito do Psol no Estado do Rio. “Achei muito bacana. Valorizou muito a igreja e a cidade”, diz o prefeito.
O monsenhor lamenta a destruição das construções antigas de Itaocara, que ficou uma cidade como outra qualquer, sem estilo e sem história. “Isso é muito triste. As gerações precisam da preservação para compreender a história.” O artista mais famoso de Itaocara concorda: “O casario antigo não existe mais e, infelizmente, Itaocara é uma cidade detonada.” Uma pena.
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