. Nunca coagiu e nem intimou fiéis com ameaças de serem excomunhados, apenas incentiva a ter consciência na eleição
A carta publicada pelo arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Moreira, quanto à postura a ser adotada pela Igreja durante o período eleitoral traz orientações aos fiéis sobre voto consciente e sobre o comprometimento com os valores cristãos no momento de escolher as lideranças políticas.
Para as autoridades religiosas, foi escrita uma exortação no mesmo sentido. “Exorto a todos os padres, diáconos, religiosos, religiosas, fiéis, leigos comprometidos com serviços pastorais na Arquidiocese que não meçam esforços, visando estimular e motivar a todos os cidadãos para que participem com coragem e discernimento das próximas eleições.”
O documento pede aos fiéis que considerem a honestidade dos candidatos e que só pratiquem a confissão religiosa nas urnas, votando em candidatos católicos, caso os políticos tenham capacidade de exercer os cargos a que se propuseram a assumir. “Se o candidato é de outra igreja, ou outra religião, é preciso estar atento para saber quais são suas intenções também no campo religioso. Se suspeito que ele, sendo eleito, vá conspirar contra a fé católica, em consciência, não posso conceder-lhe o voto.”
A igreja prega o voto ético, esclarecido e consciente, procurando eleger pessoas com respeito incondicional a vida, família, liberdade religiosa e dignidade humana
O arcebispo metropolitano de Campinas, d. Bruno Gamberini, publicou recentemente no site da Arquidiocese de Campinas uma carta de recomendação aos fiéis e padres em relação às eleições deste ano. Segundo ele, as orientações são baseadas nas cartilhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “É preciso conhecer o histórico do político e as propostas apresentadas, se estas estão de acordo com os valores cristãos e que defendem a vida”, disse. O intuito da igreja, segundo ele, é de exercício da cidadania.
Fonte: Acessa.com