O Ministério da Educação (MEC) informou
nesta terça-feira (30) que o Programa Universidade para Todos
(Prouni) terá novos prazos para comprovação de informações por parte dos
candidatos pré-selecionados em segunda chamada, além das datas
relacionadas à lista de espera. Um novo edital será publicado no Diário Oficial
da União (DOU) amanhã (31) com as alterações.
A partir de quinta-feira (1º), na página do Acesso Único, os
estudantes poderão conferir o resultado da segunda chamada. Nesta mesma data,
também se inicia o prazo para que os estudantes pré-selecionados façam a
comprovação de informações prestadas no momento da inscrição. Esse prazo se
encerraria no dia 8 de setembro, mas foi prorrogado para o dia 13 de
setembro, a fim de que os estudantes tenham mais tempo para organizar as
informações requeridas.
A pasta ressalta que os estudantes devem comparecer, de
forma virtual ou presencial, às instituições de ensino para as quais foram
pré-selecionados para apresentarem toda a documentação comprobatória.
Além do resultado da segunda chamada, o edital informará as
novas datas para o aluno que quiser participar da lista de espera. Ele deverá
manifestar seu interesse nos dias 21 e 22 de setembro e aguardar a
divulgação do resultado, que será disponibilizado no dia em 26 de setembro.
Quem for pré-selecionado nesta fase, deverá entregar toda a documentação
até 30 de setembro.
Veja como ficou o novo calendário:
Resultado dos candidatos pré-selecionados (2ª
chamada): 1 de setembro;
Comprovação de informações: 1 de
setembro a 13 de setembro;
Manifestação de interesse na lista de espera: 21 e 22
de setembro;
Divulgação do resultado da lista de espera: 26 de
setembro;
Comparecimento dos candidatos para entrega da
documentação: 26 de setembro a 30 de setembro.
O que é o ProUni
O ProUni é o programa do governo federal que oferece bolsas
de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação
superior. Nesta edição, mais de 190 mil bolsas serão ofertadas.
É preciso que o candidato tenha feito as edições de 2021 ou
de 2020, ou ambas, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e tenha alcançado,
no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação.
Outra exigência é a de não ter participado do Enem na condição de
treineiro. Será considerada a edição do Enem com a melhor média de notas.
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve
comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa.
Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três
salários mínimos por pessoa.
O público-alvo do programa é o estudante sem diploma de
nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma
bolsa exclusiva para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à
formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite
de renda exigido dos demais candidatos.
Edição: Lílian Beraldo/AGÊNCIA BRASIL
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