Um grupo de amigos, uma boa idéia e algo em comum em Trajano de Moraes está trazendo a tona uma atividade que marcou a infância de muitas crianças por duas décadas: a brincadeira de taco. Com pouco investimento e nada de tecnologia, o taco de rua voltou a fazer parte da vida dos jovens que hoje têm entre 16 e 25 anos na cidade.
E prova disso é que no dia 19 a cidade realizou o primeiro torneio.
O evento tem o apoio e incentivo da gestão pública municipal.
O primeiro jogo foi marcado a partir de uma sugestão, quando Vitor resolveu convocar a garotada para uma brincadeira de rua na frente do prédio da prefeitura, na Praça Waldemar Magalhães. De lá para cá a procura pelo esporte aumentou. “Tem aparecido tanta gente, que agora sentimos a necessidade de se fazer o primeiro torneiro. E para este contamos com o apoio e incentivo da prefeitura de Trajano”, explicou Vitor.
Conhecido também por bete-ombro, bets e tacobol, este jogo de rua tem várias versões para o seu surgimento. O jogo é tipicamente masculino, mas não impede que as meninas se arrisquem na brincadeira. Seu objetivo é rebater a bola lançada pelo jogador adversário, bola esta que tenta derrubar uma lata ou garrafa no lado do seu time. Enquanto que o adversário corre atrás da bola rebatida, a dupla que rebateu deve cruzar os betes (tacos), no centro do campo, indo em direção ao campo adversário e voltando ao seu.
“Quando isso ocorre, cada vez que cruzam os tacos, são marcados um ou dois pontos, dependendo das regras. Agora, se o time que lançou a bola, conseguir derrubar a lata do time adversário, há uma troca de funções e quem estava lançando passa a rebater para poder marcar pontos. Aqui em Trajano a gente tem aproveitado bastante esse momento de brincadeira sadia e até deixado de lado um pouco o celular”, comentou Vitor.
Não são necessários muitos objetos para se jogar taco. “O material é simples: dois tacos de tamanho médio, dois alvos garrafas plásticas, latas de refrigerante ou pedaços de madeira apoiados em forma de tripé, tradicionalmente eram três ramos sem folhas de cerca de 30 cm, uma bola pequena de borracha (tênis ou frescobol) e giz para desenhar no chão. Os dois alvos são separadas por uma distância de 20 metros. Uma circunfêrencia de 60 centímetros de diâmetro é desenhada em volta de cada alvo, formando a base”, ensinou ele.
Assessoria de Comunicação - Ascom
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