JORNAL SEM LIMITES DE PÁDUA_RJ: Serviço de saúde mental em Pádua atende o jovem que incendiou a casa

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Serviço de saúde mental em Pádua atende o jovem que incendiou a casa

O rapaz que colocou fogo em sua própria residência na manha do dia  25.09, faz tratamento na ilha pelo CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)



Com a implementação da Política Nacional de Saúde Mental no país, foi estruturado um novo modelo de atenção à pacientes psiquiátricos de base comunitária que garante a livre circulação nos serviços de saúde e ainda o contato com a família, a sociedade e o espaço urbano. O respeito aos direitos e liberdade do paciente é prioridade no atendimento em saúde mental.
Para efetivar esta política, a Saúde Municipal de Pádua disponibiliza atendimento em transtorno mental, álcool e drogas em todas as Unidades de Saúde do município e por meio de unidades e serviços especializados no Centros de Atenção Psicossocial.
Os CAPS possuem equipe multiprofissional - composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos administrativos, etc - e oferecem diversas atividades terapêuticas: psicoterapia individual ou grupal, oficinas terapêuticas, acompanhamento psiquiátrico, visitas domiciliares, atividades de orientação e inclusão das famílias e atividades comunitárias. De acordo com o projeto terapêutico de cada usuário, estes podem passar o dia todo na Unidade, parte do dia ou vir apenas para alguma consulta. Comparecendo todos os dias estarão em regime intensivo, alguns dias da semana em regime semi-intensivo e alguns dias no mês em não-intensivo. As necessidades de cada usuário e os projetos terapêuticos, compreendendo as modalidades de atendimento citadas e os tempos de permanência no serviço, são decididas pela equipe, em contato com as famílias também, e igualmente as mudanças neste projeto segundo as evoluções de cada usuário.
Como serviços de saúde mental, atendem pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, como psicoses e neuroses graves, buscando amenizar e tratar as crises para que estas pessoas possam recuperar sua autonomia e se reinserir nas atividades cotidianas. Por possibilitar que seus usuários voltem para casa todos os dias, os CAPS evitam a quebra nos laços familiares e sociais, fator muito comum em internações de longa duração.
O compromisso destes serviços, e de cada um de nós, é de retirar a loucura do enclausuramento e do isolamento em que vive há tantos anos. Precisamos perceber que a "loucura" não está só no outro e que, à medida que a negamos e a afastamos, excluímos do convívio social também as pessoas que dela sofrem. Deixamos de perceber suas particularidades e belezas. Deixamos de tratá-las como cidadãos também. Todos têm o direito de conquistar nossos desejos e de realizarmo-nos como pessoas.
Podemos ajudar, ainda, aproximando-nos do CAPS ou outro

serviço de saúde mental mais próximo à nossa casa, oferecendo nossa participação ou apenas convívio em alguma atividade realizada, favorecendo a realização de parcerias com outras instituições da região, ou apenas começando a olhar diferente para estas pessoas que cada vez mais estão (e estarão) próximas a nós...

Como o jovem Wanderson  em questão que precisa desta atenção, ele e o irmão está a Sete dias no Hospital Helio Montezzano,os 2 tem problemas mentais como um cuidar do outro sozinhos? O certo é assistência social procurar algum membro da família para que se responsabilizem pelo doente e isto não ocorreu no município de Santo Antonio de Pádua, então tomamos a iniciativa de fazer essa busca,encontramos uma Irma que mora em Goiás  que esta vindo ao encontro dos irmãos para se responsabilizar por eles.



Wanderson  está a Sete dias no Hospital Helio Montezzano





De inicio o primeiro passo a tomar é o contato com a família, ela é a primeira responsável por qualquer tipo de doente mental ou não.
O que não pode é ficar neste jogo da saúde, interna, solta, interna de novo solta e o tratamento não chega ao fim.

A doença pode para alguns não ter cura, mas aposto os que têm condição de pagar pelo tratamento o apoio e resultado é outro, o abandono não é resposta para a cura, tanto da família, quanto das autoridades responsáveis pela saúde de todos do município.

Eles merecem atenção e carinho!


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