Hipótese de uma conversa com o adversário havia sido
levantada pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que está descartado o diálogo com
a campanha do presidente Jair Bolsonaro em busca da pacificação da campanha
eleitoral, após ocorrências policiais em palanques do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo
Arruda. A hipótese de uma conversa com o adversário havia sido levantada pelo
presidente do Solidariedade, Paulinho da Força.
"Isso seria ridículo, né? Porque a campanha dele que está fazendo todo o
movimento de ódio. Ele que está instalando", disse ao ser questionada
sobre o tema. "Qualquer mediação disso é uma coisa que não tem como a
gente fazer", disse.
A declaração de Gleisi foi feita após uma reunião de petistas com aliados da
coordenação da campanha de Lula, que contou com a presença do ex-presidente e
do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice.
A declaração de Gleisi foi feita após uma reunião de petistas com aliados da
coordenação da campanha de Lula, que contou com a presença do ex-presidente e
do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice.
Apesar de ser uma preocupação da campanha, petistas deixaram a reunião
afirmando que não trataram sobre reforços e mudanças na segurança do
ex-presidente Lula. A eleição foi marcada por ocorrências envolvendo palanques
do petista. Na última semana, foi preso Rodrigo Luiz Parreira, suspeito de
operar um drone que despejou um líquido em petistas em Uberlândia. No Rio,
André Stefano Brito foi preso após lançar uma bomba caseira em um evento de
Lula na semana passada.
O partido também deve pressionar o Tribunal Superior Eleitoral para que intensifique
campanhas e medidas contra a violência nas eleições. À Corte, petistas devem
levar um memorial da violência política, produzido pelo partido em fevereiro,
que enumera uma série de crimes políticos desde março de 2018, mês em que foi
executada a tiros a vereadora Marielle Franco (PSOL). O documento servirá de
base para petistas afirmarem à corte que há uma escalada de violência contra a
esquerda no País.
"Entendemos que cabe ao TSE, bem como ao Supremo Tribunal Federal e às
autoridades responsáveis pela segurança pública tomar iniciativas que garantam
eleições livres e pacíficas, coibindo agressões e violência, como as que o
bolsonarismo vem praticando", afirmaram, por meio de uma nota divulgada
nesta segunda, 11, o PCdoB, o PSB, o PSOL, o PT, o PV, a Rede e o
Solidariedade. (O DIA)
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