O Ministério da Saúde foi
notificado sobre o oitavo caso registrado no Brasil do vírus monkeypox,
conhecido como varíola dos macacos O paciente é um homem de 25 anos, morador de
Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o
exterior, mas teve contato com estrangeiros.
O caso foi confirmado pelo
Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o
método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico.
De acordo com informações do
Ministério da Saúde, o paciente está com quadro clínico estável, sem
complicações e é monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas
secretarias de Saúde do estado e do município.
“Todas as medidas de contenção e
controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de
um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento
dos seus contatos”, informou o Ministério da Saúde, que notificou a Organização
Mundial de Saúde (OMS) sobre o caso.
Casos investigados
Dois oito casos confirmados no
país até o momento, quatro foram em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois
no Rio de Janeiro. Há, ainda, seis casos em investigação.
O sétimo caso foi confirmado na sexta-feira (17), no
Rio de Grande do Sul. As cinco pessoas que tiveram contato com o homem
diagnosticado com varíola dos macacos no Rio de Janeiro não apresentaram
sintomas até o sábado.
No sábado (18), a OMS informou que deixaria de tratar de forma
diferenciada os casos em países onde a doença é considerada endêmica, ou seja,
com circulação o ano inteiro, e os demais países.
A varíola dos macacos era
considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental, mas nos
últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos,
especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo
a OMS.
Entre os dias 1º de janeiro e 15
de junho deste ano, a OMS foi notificada sobre 2.103 casos confirmados da
varíola do macaco, em 42 países, assim como um caso provável e uma morte.
Agencia Brasil
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