Polícia investiga morte de bebê de Laje do Muriaé com indícios de abuso sexual e maus tratos

 A Polícia Civil está investigando a morte de uma menina, de apenas 1 ano e 2 meses, que faleceu na noite desta quarta-feira, n30, em um hospital de Campos com indícios de violência sexual e maus tratos. Ela residia em Laje do Muriaé e foi atendida na UPA de Itaperuna, mas em razão de complicações em seu quadro, foi encaminhada para o Hospital Dr. Beda, em Campos.

De acordo com a delegada titular da 134ª DP, Natália Patrão, o pré-laudo indicou que a bebê foi vítima de violência sexual. Além disso, o relatório médico solicitado pela delegacia indicou também a presença de queimaduras no tórax, havendo também indício de crime de maus tratos. Ainda segundo a delegada, o pré-laudo indicou hiperemia anal com fístula e alargamento de pregas anais e sepse de foco urinário, havendo forte indício de que a menina foi vítima de crime sexual.

A delegada informou ainda que o procedimento de remoção para verificação de óbito foi devidamente realizado e a perícia foi feita confirmando os indícios citados.

A princípio, a circunscrição de Lajé de Muriaé é o local da prática de eventual delito sexual e maus tratos, sendo assim, o responsável pela unidade foi comunicado do fato e de sua gravidade. Todas as diligência em relação à remoção foram realizadas e a mãe deu informações na delegacia para auxiliar nas investigações a serem realizadas em Lajé de Muriaé

A delegada informou ainda que o procedimento de remoção para verificação de óbito foi devidamente realizado e a perícia foi feita confirmando os indícios citados. "A princípio, a circunscrição de Lajé de Muriaé é o local da prática de eventual delito sexual e maus tratos, sendo assim, o responsável pela unidade foi comunicado do fato e de sua gravidade. Todas as diligência em relação à remoção foram realizadas e a mãe encontra-se em sede policial prestando nova declaração que possa auxiliar nas investigações a serem realizadas em Lajé de Muriaé," informou. 

O delegado titular da DP de Laje do Muriaé, Gesner César Bruno, informou que a investigação ainda está com a delegacia de Campos, mas que ele já acionou o Conselho Tutelar de Laje.