Amanhã, os servidores da Justiça vão parar por 24 horas. O anúncio do movimento é do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sindjustiça). A gota d’água foi a decisão do Órgão Especial ontem de retirar de pauta a votação do projeto de lei para ‘proteger’ os 24% de aumento concedido, via ato administrativo, em 2010. Mês passado, o Supremo decidiu que o reajuste contraria a Constituição, mas não o cortou. Isso depende de nova ação movida pelo estado. A incerteza sobre o rumo do caso deixa a categoria em polvorosa. Alzimar Andrade, um dos diretores do sindicato, acrescenta ainda que o tribunal não cumpre os acordos com o órgão, como o reajuste de 5% esse ano, que o servidores já não recebem há dois anos. Ele sustenta ainda que a partir do dia 26 a greve não tem prazo para terminar. As paralisações foram avisadas à presidente em exercício Maria Inês da Penha Gaspar. A magistrada está substituindo o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, de licença médica.
Greve preocupa
A paralisação dos servidores preocupa muitos advogados, que já reclamam da morosidade da Justiça. São 14 mil funcionários que trabalham em 84 comarcas, como calcula o Sindjutiça. Mas, para Alzimar Andrade, o maior obstáculo é o de que o tribunal não cumpre os acordos.
Advogados e clientes aguardam processos que deveriam ser resolvidos com mais rapidez e ficam parados a espera de uma assinatura a do juiz. Muitas das vezes a responsabilidade é passada a um assessor de juízes que analisam e repassam para o juiz assinar,uma pratica antiga e cada vez mas é usada pelo tribunal. A morosidade no interior do estado ainda é pior,pagamentos de indenizações e penhora de bens ficam parados a espera da caneta do juiz. Como ele não tem pressa os advogados é que passam aperto,pois sobrevivem de sentenças,muitos são obrigados a fechar seus escritórios por não ter como pagar as despesas com o imóvel. Justiça tardia não é justiça.
Acorda justiça,vamos trabalhar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta."
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