Ex-ministro de Dilma, o petista está envolvido em contradições, escândalos e descaso com Minas
Animado com os resultados das últimas pesquisas eleitorais e usando de uma arrogância sem limite, o que caracteriza a atitude de diversos petistas, o candidato do PT ao governo mineiro, Fernando Pimentel, decidiu cantar vitória antes do eleitorado votar e prometeu impor “uma derrota histórica” em Minas ao grupo comandado pelo candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves.
Pimentel, definitivamente, parece ter sido tomado também por forte dose de deslealdade com os mineiros, pois enquanto foi ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior não moveu uma palha sequer para promover o desenvolvimento econômico de Minas, preferindo canalizar suas energias para viabilizar investimentos de milhões de dólares em portos cubanos.
Embora tenha sido encarregado de negociar com as grandes montadoras de automóveis interessadas em se instalar no país, desviou os investidores para outros estados, apesar de Minas reunir todas as condições para abrigar uma nova fábrica de autoveículos por sua excepcional localização e infraestrutura, conforme estudos encaminhados ao governo federal.
ALIANÇA ESTRANHA. Pimentel foi também o artífice de uma aproximação com Aécio Neves, de quem se diz amigo pessoal, que culminou na eleição do empresário Marcio de Lacerda, então secretário de Desenvolvimento Econômico do governo estadual, para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), dando origem a um enorme racha no diretório municipal do PT. Lacerda jamais imaginou que sairia candidato à prefeitura e atribuiu todas as articulações ao ex-ministro. “Isso é coisa do Pimentel”, disse, constrangido, o então secretário de Desenvolvimento de Aécio ao ser questionado a respeito de sua candidatura a PBH.
Tal aliança por ele negociada nunca caiu bem entre as hostes petistas, mas era de sua própria conveniência, o que demonstra seu oportunismo e autoritarismo, não importando os meios empregados para chegar ao poder, outra característica da cartilha petista que insiste em governar Minas e o Brasil.
O presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, diz estar impressionado com a "arrogância e a deslealdade do candidato com os mineiros". "Primeiro, ele esconde na sua propaganda de rádio e TV que pertence aos quadros do PT. Segundo, tenta ao máximo aproximar sua imagem de Aécio e se fazer passar por aliado do candidato do PSDB", declarou.
O presidente do PSDB-MG também rebate o discurso de Pimentel quando indica, sem citar nomes, que "é arrogância de que se pode governar Minas de longe, lá da beira do mar, lá de Ipanema, do Leblon", uma referência indireta ao presidenciável Aécio. "Se a referência ao Leblon é o senador Aécio Neves, alguém precisa avisá-lo de que Aécio já não é governador de Minas há quatro anos, embora nunca tenha deixado de defender os interesses dos mineiros e dos brasileiros no Senado. Ao contrário de Pimentel que, quando ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, virou as costas para Minas e faz parte de uma equipe que está levando o país à recessão", afirmou.
Pestana também menciona coincidências entre Pimentel e Aécio. Dentre elas, disse que no primeiro semestre a propaganda de Aécio mostrava o pré-candidato em uma van viajando pelo país com o slogan "Vamos Conversar" e que o petista utiliza dessa mesma iniciativa, falando que é importante conversar com as pessoas; que Aécio criou primeiro o blog "Aécio mineiro brasileiro e depois Pimentel lançou o jingle "Pimentel mineiro brasileiro"; que o tucano fez o slogan "Fiz em Minas e vou fazer no Brasil" e que o petista passou a assinar em seus programas "Fiz em BH e vou fazer em Minas".
CORRUPÇÃO. Pestana lembrou ainda o caso do programa “Olho Vivo”, de monitoramento por câmeras. Ele se referiu ao processo em que Pimentel é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser “autor de delitos” e ter “concorrido ativamente” para o desvio de R$ 5 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2004, quando era prefeito.
O processo contra Pimentel tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas estava para voltar para Minas depois que o petista deixou no começo do ano o governo federal. A denúncia diz que a PBH contratou a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) para implantar o projeto “Olho Vivo”, que previa a instalação de 72 câmeras para coibir crimes no centro da cidade. Essa contratação, segundo a Procuradoria, foi uma forma de não realizar licitação. A acusação contra Pimentel é de “apropriação de bens ou rendas públicas”.
Não é possível deixar cair no esquecimento, também, o caso das denúncias contra a firma de consultoria que Fernando Pimentel abriu em Belo Horizonte quando saiu da Prefeitura. Pimentel tomou mais R$ 1 milhão da Federação das Indústrias para fazer palestras no interior, recebeu a grana e não fez uma só palestra. Na época do escândalo, na maior cara de pau, Dilma disse que não o tiraria do Ministério porque o “malfeito” tinha sido feito quando Pimentel ainda não estava no governo.
Pimentel, definitivamente, parece ter sido tomado também por forte dose de deslealdade com os mineiros, pois enquanto foi ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior não moveu uma palha sequer para promover o desenvolvimento econômico de Minas, preferindo canalizar suas energias para viabilizar investimentos de milhões de dólares em portos cubanos.
Embora tenha sido encarregado de negociar com as grandes montadoras de automóveis interessadas em se instalar no país, desviou os investidores para outros estados, apesar de Minas reunir todas as condições para abrigar uma nova fábrica de autoveículos por sua excepcional localização e infraestrutura, conforme estudos encaminhados ao governo federal.
ALIANÇA ESTRANHA. Pimentel foi também o artífice de uma aproximação com Aécio Neves, de quem se diz amigo pessoal, que culminou na eleição do empresário Marcio de Lacerda, então secretário de Desenvolvimento Econômico do governo estadual, para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), dando origem a um enorme racha no diretório municipal do PT. Lacerda jamais imaginou que sairia candidato à prefeitura e atribuiu todas as articulações ao ex-ministro. “Isso é coisa do Pimentel”, disse, constrangido, o então secretário de Desenvolvimento de Aécio ao ser questionado a respeito de sua candidatura a PBH.
Tal aliança por ele negociada nunca caiu bem entre as hostes petistas, mas era de sua própria conveniência, o que demonstra seu oportunismo e autoritarismo, não importando os meios empregados para chegar ao poder, outra característica da cartilha petista que insiste em governar Minas e o Brasil.
O presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, diz estar impressionado com a "arrogância e a deslealdade do candidato com os mineiros". "Primeiro, ele esconde na sua propaganda de rádio e TV que pertence aos quadros do PT. Segundo, tenta ao máximo aproximar sua imagem de Aécio e se fazer passar por aliado do candidato do PSDB", declarou.
O presidente do PSDB-MG também rebate o discurso de Pimentel quando indica, sem citar nomes, que "é arrogância de que se pode governar Minas de longe, lá da beira do mar, lá de Ipanema, do Leblon", uma referência indireta ao presidenciável Aécio. "Se a referência ao Leblon é o senador Aécio Neves, alguém precisa avisá-lo de que Aécio já não é governador de Minas há quatro anos, embora nunca tenha deixado de defender os interesses dos mineiros e dos brasileiros no Senado. Ao contrário de Pimentel que, quando ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, virou as costas para Minas e faz parte de uma equipe que está levando o país à recessão", afirmou.
Pestana também menciona coincidências entre Pimentel e Aécio. Dentre elas, disse que no primeiro semestre a propaganda de Aécio mostrava o pré-candidato em uma van viajando pelo país com o slogan "Vamos Conversar" e que o petista utiliza dessa mesma iniciativa, falando que é importante conversar com as pessoas; que Aécio criou primeiro o blog "Aécio mineiro brasileiro e depois Pimentel lançou o jingle "Pimentel mineiro brasileiro"; que o tucano fez o slogan "Fiz em Minas e vou fazer no Brasil" e que o petista passou a assinar em seus programas "Fiz em BH e vou fazer em Minas".
CORRUPÇÃO. Pestana lembrou ainda o caso do programa “Olho Vivo”, de monitoramento por câmeras. Ele se referiu ao processo em que Pimentel é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser “autor de delitos” e ter “concorrido ativamente” para o desvio de R$ 5 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2004, quando era prefeito.
O processo contra Pimentel tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas estava para voltar para Minas depois que o petista deixou no começo do ano o governo federal. A denúncia diz que a PBH contratou a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) para implantar o projeto “Olho Vivo”, que previa a instalação de 72 câmeras para coibir crimes no centro da cidade. Essa contratação, segundo a Procuradoria, foi uma forma de não realizar licitação. A acusação contra Pimentel é de “apropriação de bens ou rendas públicas”.
Não é possível deixar cair no esquecimento, também, o caso das denúncias contra a firma de consultoria que Fernando Pimentel abriu em Belo Horizonte quando saiu da Prefeitura. Pimentel tomou mais R$ 1 milhão da Federação das Indústrias para fazer palestras no interior, recebeu a grana e não fez uma só palestra. Na época do escândalo, na maior cara de pau, Dilma disse que não o tiraria do Ministério porque o “malfeito” tinha sido feito quando Pimentel ainda não estava no governo.
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