O Sistema FIRJAN alerta que estão se agravando os reflexos, sobre a indústria fluminense, da paralisação que os caminhoneiros iniciaram na última segunda-feira.
No Estado do Rio há casos críticos, como na indústria de alimentos. No Sul Fluminense, por exemplo, fornecedores da indústria de laticínios estão descartando a produção de leite devido aos bloqueios nos transportes de carga. No Centro-Sul, frigoríficos de aves também não estão conseguindo escoar a produção.
Segmentos da indústria de alimentos que processam produtos altamente perecíveis como hortifrutigranjeiros são igualmente atingidos, tanto na dificuldade de abastecimento quanto em alta de preços.
O setor de bebidas também está seriamente afetado, com algumas empresas tendo de paralisar a maior parte de suas operações. Outra situação preocupante diz respeito à indústria de vidro. A produção deste setor é realizada de forma ininterrupta e, sem receber os insumos, há risco para os equipamentos.
É imprescindível, portanto, que a paralisação seja encerrada o mais rápido possível, evitando-se problemas ainda mais graves de abastecimento no Estado do Rio.
A solução para este impasse, porém, não pode se dar via aumento de impostos. Afinal de contas, esse é o efeito prático na hipótese de uma redução da CIDE ser compensada pela reoneração da folha de pagamento das empresas. Isto iria afetar toda a indústria, que voltaria a pagar aproximadamente R$ 11 bilhões anuais em impostos. Este montante equivale à remuneração de 520 mil empregados dessas atividades que hoje estão desoneradas, ou 7% da folha total.
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