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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Embalados por Bacellar, bolsonaristas criticam política de segurança de Castro

 O assassinato de três médicos na madrugada desta quinta-feira na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, levantou um movimento de revolta na bancada bolsonarista sobre a política de segurança do governo Cláudio Castro. O presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (PL), criticou abertamente a ausência dos chefes das polícias.


A cúpula da segurança pública está no Sul Fluminense acompanhando Castro em uma agenda política, sob a bandeira do programa Governo Itinerante. Bacellar fez analogia com os médicos, que fazem plantão para atendimento de emergências.

Logo na sequência, Filippe Poubel (PL) afirmou que é aliado do governador, mas não subordinado. Ele também criticou a ausência dos agentes, e afirmou que a Comissão de Segurança Pública da Alerj é apenas “decorativa”. Segundo o deputado, não há diálogo entre os integrantes do grupo e o Palácio Guanabara no que tange à segurança.


O deputado Márcio Gualberto (PL) fez coro ao colega, mas tentou aliviar para o lado de Cláudio Castro, dizendo acreditar que o governador está sendo “induzido ao erro”. “As pessoas estão sendo violentadas dia e noite nesse estado, um estado que precisa arrecadar recursos. É preciso tirar esses péssimos gestores, esses que se dizem especialistas em segurança, mas não são. Vejam as mudanças, quem está colocando essas pessoas lá?”, disse o deputado.



O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Amorim (PTB), afirmou que a política de segurança do estado está “falida”. “É inadmissível em um dos lugares mais nobres da cidade, em uma região turística, indivíduos fortemente armados circulam na maior tranquilidade, sem serem interceptados pela polícia. É uma política fracassada de segurança pública, não tem ostensividade, não tem polícia na rua”.

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