Os efeitos do álcool podem prejudicar o eleitor na hora de
escolher os candidatos que vão representá-lo nos próximos anos. Como forma de
prevenir os possíveis abusos com bebidas alcoólicas, o Brasil já praticou a lei
seca nacional no dia das eleições. Hoje, essa decisão fica a cargo do Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) de cada estado e do Distrito Federal, que determina as
regras sobre a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em sua jurisdição, em
conjunto com a respectiva secretaria de segurança pública.
Às vésperas das eleições, poucos estados aderiram à lei seca
eleitoral, que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcóolicas em
dia de votação. Já publicaram portarias determinando a lei seca eleitoral no
pleito deste ano: Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Rio Grande do Norte, Paraná e Tocantins.
Os TREs ainda podem publicar portarias determinando a
restrição de consumo e venda de bebidas alcoólicas até a véspera do dia da
eleição.
No Distrito Federal, a lei seca deixou de ser adotada nas
eleições de 2018. Segundo o TRE-DF, não houve registro de problemas por bebida
naquele ano. No estado do Rio de Janeiro, não há lei seca eleitoral desde 1996.
No estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, a última vez que a lei
seca foi implantada foi na eleição de 2006.
— Nos estados onde ela é implantada, a pena é de até um ano
de detenção. O cidadão é levado à delegacia, ele é autuado em flagrante,
podendo ser feito um termo circunstanciado para ele responder o processo em liberdade.
Vale lembrar: se você quiser saber se no seu estado é proibido o consumo e a
venda de bebida alcoólica basta acessar o site do TRE ou da secretaria da
segurança pública. No estado de São Paulo, as polícias vão continuar com a
fiscalização e prevenção à direção de motoristas embriagados. A lei seca para o
trânsito continua com todo empenho e repressão pelas forças policiais — informa
do delegado Marcos Rogério Pereira Machado, da Polícia Civil do estado de São
Paulo.
Fonte: Agência Senado
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