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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Curso prepara professores para primeiros socorros em Porciúncula

 







Funcionários da Educação Municipal são capacitados para prestar primeiros socorros no ambiente escolar

Saber agir em casos de pequenos acidentes nas escolas agora é lei. O socorro inicial adequado a vítimas de engasgo, hemorragia, corte, desmaio, afogamento, intoxicação alimentar, entre outros acidentes, é obrigatório para todos os professores e colaboradores, segundo a Lei Lucas, nome dado à Lei 13.722, de outubro de 2018.

Diante disto, a Secretaria Municipal de Educação ofereceu uma capacitação de primeiros socorros a todos os profissionais da rede municipal de ensino. O objetivo é garantir que todos saibam agir em caso de pequenos acidentes até que a assistência médica especializada chegue ao local.

De 18 a 21 de outubro, professores e funcionários dos três distritos tiveram aulas teóricas e práticas, ministradas pelo bombeiro civil Mateus Rocha, instrutor da empresa Rocha e Rodrigues Consultoria e Treinamentos em Segurança de Trabalho.

Professores, diretores, merendeiras, motoristas e pessoal de apoio vinculados à Secretaria Municipal de Educação agora estão capacitados para realizar os primeiros socorros no ambiente escolar. “Desejamos que nunca aconteça, mas não estamos livres de intercorrências no dia a dia, por isto, é essencial que toda a equipe saiba lidar com as situações até a chegada do socorro especializado”, disse Sandy Caroline, secretária Municipal de Educação.

SAIBA MAIS SOBRE A LEI 13.722

A Lei Lucas determina que professores e funcionários de escolas de educação infantil e básica, públicas ou privadas e também de estabelecimentos de recreação infantil tenham capacitação em primeiros socorros.

A lei ganhou este nome em homenagem ao menino Lucas Begalli, de 10 anos, que morreu engasgado em uma excursão escolar. As professoras que o acompanhavam não sabiam como agir e não conseguiram salvar a vida do garoto. A dor da tragédia levou a família de Lucas a lutar para proteger outras crianças desse risco. O esforço valeu a pena com a aprovação da lei no Congresso nacional, após anos de luta.

Rosimere Ferreira

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