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sexta-feira, 30 de julho de 2021

TSE rebate alegações de Bolsonaro sobre urna eletrônica

 

Problemas nas teclas da urna e suposta exclusividade do Brasil no uso do sistema eletrônico foram alguns dos pontos rebatidos


                                    O presidente Jair Bolsonaro, durante live

                                                                                        REPRODUÇÃO/TV BRASIL

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rebateu o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre supostas fraudes no sistema eleitoral com as urnas eletrônicas nesta quinta-feira (29). Por meio das redes sociais, o tribunal publicou diversas checagens. Os problemas nas teclas da urna e a suposta exclusividade do Brasil no uso do sistema eletrônico foram alguns dos pontos desmentidos pelo TSE.

No começo da transmissão ao vivo, Bolsonaro disse ter relatos de pessoas que tentaram votar em seu número na eleição presidencial de 2018 e foram impedidos pela urna, ao passo que pessoas que tentaram votar no então candidato do PT, Fernando Haddad, não enfrentaram problemas. O TSE esclarece que, neste caso, as pessoas estavam tentando votar em um candidato a governador e não a presidente, o que inviabiliza o número "17" na urna.

Em outro momento, o presidente disse que só três países no mundo usam a urna eletrônica, entre eles o Butão. Sobre isso, o TSE esclarece que 23 países usam urnas com tecnologia eletrônica em suas eleições gerais. Outras 18 nações usam a urna em pleitos regionais. "Entre os países estão o Canadá, a Índia e a França, além dos Estados Unidos, que têm urnas eletrônicas em alguns estados", diz um trecho da checagem do TSE.

Em vários momentos da live, Bolsonaro disse que a apuração dos votos será feita "pelos mesmos que tornaram o ex-presidente Lula (PT) elegível e que o tiraram da cadeia". No entanto, a apuração dos votos é feita de forma pública, como explica o TSE.



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