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Sérgio Cabral já admite perder royalties do Pré-sal
Os
governadores do Rio, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Renato Casagrande,
aguardam o veto e ameaçam ir à Justiça para salvaguardar os contratos já
firmados. Já a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou que a
proposta deve injetar R$ 382,9 milhões nas prefeituras gaúchas em 2013. Em
2011, elas receberam R$ 142,1 milhões do Fundo de Participação dos Municípios.
Para o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), os parlamentares usaram de um
artifício oportunista, colocando a opinião pública contra os estados produtores
para aprovar a redistribuição dos royalties por todos. “Quando não se respeita
o direito do outro, inicia-se uma espécie de vale tudo. Só o veto de Dilma pode
garantir a unidade federativa”, aponta Garotinho.
Governador fala em veto parcial da presidenta para reduzir prejuízo do
estado do Rio
Cabral disse que avaliou com as equipes técnica e jurídica o texto do projeto aprovado. Segundo ele, a nova distribuição, sobre contratos futuros, dá ao Rio uma compensação em respeito ao Artigo 20 da Constituição, mas não na proporção que ele acha justo. “O estado vai perder recursos, porque o regime de partilha acaba com a Participação Especial. Perderemos 60% do que recebemos hoje. Dividiremos outra proporção com os demais estados brasileiros”, acrescentou.
“Pelos nossos cálculos, o Rio perderá R$ 77 bilhões até 2020. Quando falo que não tem Olimpíada e não tem Copa do Mundo, não estou exagerando. Não contem com o governo do estado, pois não terei como pagar a dívida da União e nem como pagar os pensionistas e aposentados”, disse o governador a uma plateia de cerca de 100 empresários fluminenses durante o almoço da entidade Lide — Grupo de Líderes Empresariais, promovido ontem no Hotel Copacabana Palace
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