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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Reféns do crack: Devastação e epidemia arrasadora nas famílias uma doença que precisa de tratamento


No interior do Estado já se tornou uma realidade dolorosa para muitas famílias; em Pádua o número cresceu alarmantemente.
Famílias estão desesperadas, pois, não sabem como lidar com a droga e o tratamento, é dificultado devido à falta de psicólogas e uma equipe realmente treinada para lidar com dependentes químicos em nosso Município.
É necessário abrirmos os olhos, pois isso não acontece apenas na classe pobre, muitos jovens de classe média e rica, são viciados na droga, não só o crack, mas também em cocaína e maconha, entretanto diante do crack essas drogas são menos letais.
Diversas famílias aceitam o uso em casa, mas infelizmente isso é um corrente sem controle, primeiro o jovem se vicia em álcool que vem seguido da maconha, cocaína e depois de viciados o vão procurando drogas mais fortes.
O ideal seria os pais não permitirem drogas nenhuma principalmente nesta fase da adolescência, mas muitos seguem o pensamento de deixar o filho usar drogas em casa para que ele não procure na rua e é onde mora o perigo porque ele não fica só no castelo que você constrói para ele, mas acaba pulando a janela, pois os “amigos” têm mais a oferecer, do que o conforto de quatro paredes.
Podemos ver exemplos em todas as classes sociais, o viciado perde completamente o senso de julgamento e a responsabilidade, ficando agressivo durante a abstinência, querem comprar drogas.
Muitos viciados sem antecedentes criminais passam a ter e os traficantes aproveitando-se do desespero do dependente, dão 4, 5 pedras em troca, por exemplo, de uma TV.
Em pesquisa feita pela psicóloga Maria de Fátima Padin, da Universidade Federal de São Paulo afirma que os pais demoram cerca de dois anos para procurar ajuda, primeiro por não saber o que fazer segundo acham que podem resolver em casa, que o uso seria passageiro, e por último tentam alternativas, procuram um psiquiatra, ou seja, poucas famílias têm consciência de que a dependências de drogas é uma doença e precisa de tratamento. Os grupos de apoio de igrejas podem ser um grande aliado nesta luta, mas só depois que ele já passou por cuidados médicos e se desintoxicou.
É necessário que fale com seus amigos e familiares sobre o assunto, droga causa dependência e mata.
O submundo das drogas está cada vez mais perigoso, agora tem o OXI e quantas drogas mais serão criadas para destruir a sua família?
Autoridades políticas, governadores, prefeitos, deputados, vereadores precisam criar postos de atendimento, secretárias de saúde tem que se mobilizar, criando postos ambulatórias de drogas com psiquiatra e psicólogos capazes de combater esta epidemia que aflora no País e Santo Antônio de Pádua já vem sofrendo com isso, é só visitarmos o presídio em Itaperuna para vermos a quantidade de jovens presos.
Droga tem cura, basta procurar tratamento e não se esconder e as autoridades precisam combater com tratamento e campanhas.
As Olimpíadas vêm ai, já pensaram na quantidade de drogados até lá? Como se multiplicam, no Rio o combate já começou, aqui poderíamos começar com a Rodoviária, que já virou ponto de drogas e prostituição. Pior é que todos sabem só fingem não ver...
Márcia Mendes

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