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terça-feira, 28 de maio de 2024

Taxa de analfabetismo: Itaperuna, Aperibé e Pádua com a menor taxa de analfabetismo na população de 15 anos ou mais no Noroeste Fluminense

Foto arquivo: Evento Energia para Ler, Secretaria Municipal de Educação de Pádua

Na última década, taxa de analfabetismo caiu 35% em Natividade; Itaperuna lidera o quesito na Região Noroeste

 O Censo Demográfico de 2022 destacou Itaperuna como o município com a menor taxa de analfabetismo na população de 15 anos ou mais no Noroeste Fluminense. Com uma taxa de 6,0%, Itaperuna se posiciona à frente de Aperibé (6,3%) e Santo Antônio de Pádua (6,9%).

Desde o Censo de 2010, os municípios que mais evoluíram na diminuição do analfabetismo foram Aperibé (-40,6%), Miracema (-36,2%), Natividade (-35,7%) e São José de Ubá (-31,3%).

No contexto estadual, o Rio de Janeiro registrou a segunda menor taxa de analfabetismo do país em 2022, com 2,1%, atrás apenas do Distrito Federal (1,9%).

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste ainda enfrenta as maiores taxas de analfabetismo, com 11,7%, enquanto o Sudeste apresenta a menor, com 2,9%. A disparidade também é evidente entre os idosos (60 anos ou mais), com taxas de 32,5% no Nordeste e 8,8% no Sudeste.

A desigualdade racial persiste, com 7,4% das pessoas pretas ou pardas de 15 anos ou mais sendo analfabetas, comparado a 3,4% entre brancos. Entre os idosos, a taxa é de 23,3% para pretos ou pardos e 9,3% para brancos.

O censo também revelou que mais da metade da população de 25 anos ou mais (53,2%) concluiu ao menos o ensino médio. Contudo, essa proporção é menor entre pessoas pretas ou pardas (47%) em comparação a brancos (60,7%).

Apesar de um leve declínio na taxa de escolarização de crianças de 4 a 5 anos (de 92,7% em 2019 para 91,5% em 2022), a escolarização da população de 6 a 14 anos permanece elevada em 99,4%. Já a escolarização de jovens de 15 a 17 anos aumentou para 92,2%.

Na faixa etária de 18 a 24 anos, 36,7% dos brancos estão estudando, em contraste com 26,2% dos pretos e pardos. Apenas 15,3% dos pretos e pardos nessa faixa etária cursam graduação, comparado a 29,2% dos brancos.

Da redação da Rádio Natividade com informações de Gabriel Clalp










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