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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Depois de Prefeito, Vereador de Itaocara tem o mandato cassado pela Câmara em processos destintos

 


A Câmara de Itaocara votou, na tarde desta quinta-feira (08/02), o relatório final da comissão processante instaurada contra o então vereador e ex-presidente do Legislativo Itaocarense Jaderson Aleixo do Couto e Silva, cassando definitivamente seu mandato.

Ele é acusado de faltar com o decoro por conta da conduta exercida no escândalo da Operação Burnout, que investigou desvios de recursos da saúde pública em um esquema a partir de uma clínica de fisioterapia que atendia pacientes do SUS com atendimentos supostamente inflados e que já eram oferecidos em vários postos de saúde. Na época, o Ministério Público apurou que Jaderson seria um dos sócios ocultos da clínica.



A Câmara havia afastado temporariamente o vereador, seguindo a mesma medida cautelar da Justiça. Antes de ser afastado, Jaderson era o presidente da Câmara e exercia grande influência no cenário político local. Com o afastamento, o vereador Edson da Sinuca assumiu a cadeira da presidência do Legislativo.

Oito vereadores votaram pela cassação (foram eles: Edson, Jutelma, Luciano, Maycon, Pedrinho, Paulinho, Rafael e Wanessa) e apenas três se abstiveram (foram eles: Ladinho, Cavalinho e Rondinelli).

Da redação da Rádio Natividade/ JNBP


Relembre o caso do prefeito

A Câmara Municipal de Itaocara, por unanimidade, cassou o mandato do prefeito Geyves Maia, após constatar irregularidades nas compras de testes de covid-19 durante a pandemia e a sublocação desleal da festa Expoagro da cidade em 2022.


Segundo a comissão processante, Geyves autorizou a aquisição de uma grande quantidade de kits, mesmo sabendo que o governo estadual estava fornecendo os testes gratuitamente para Itaocara. Além disso, a cidade já possuía mais de 3 mil testes que haviam sido doados e estavam armazenados no almoxarifado.

O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro está investigando o caso e solicitou o afastamento do secretário de Saúde, além de ter determinado a busca e apreensão em vários endereços relacionados ao prefeito e seus secretários. Além do prejuízo aos cofres públicos, causado pela compra desnecessária de testes, também há indícios de superfaturamento nas aquisições.
















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