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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Santo Antônio de Pádua: Marmoraria irregular é flagrada pela Polícia Ambiental em Marangatu


 Marmoraria irregular é flagrada pela Polícia Ambiental em Santo Antônio de Pádua

Policiais da 3ª UPAM foram ao bairro Marangatu depois de informação anônima passada ao Linha Verde do Disque.

Uma marmoraria foi flagrada atuando de maneira irregular em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Rio, nesta terça-feira (25).

Agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental Militar (UPAM) foram ao bairro Marangatu verificar uma denúncia feita ao programa Linha Verde, do Disque Denúncia, que apontava para uma atividade altamente poluidora sem licença ambiental.

No local, os policiais militares fizeram contato com uma funcionária, que acompanhou a fiscalização. De acordo com a Polícia Ambiental, o local estava funcionando e foram encontradas cinco placas de granitos, cada uma medindo 5 m². O proprietário da marmoraria não estava no estabelecimento e a funcionária não soube informar se havia licença para a realização da atividade.

A Polícia Ambiental Militar explica que qualquer tipo de retirada de matéria do meio ambiente seja extração de areia, captação de água, extração de pedra precisa da autorização do órgão competente para que também o descarte dos restante dos materiais sejam feito de maneira correta.

"No caso da marmoraria, envolve questões sobre o restante de pedra do corte, a poeira e pó eliminados durante o processo de corte e designer do mármore. Envolve também os resíduos químicos que saem desse trabalho e que em uma das fotos dá pra ver que eram despejados irregularmente. Envolve ainda o local onde foi retirado que deve ter nota fiscal, se tinha licença pra extrair pedra. Então é importante estar atento a resíduos desejados, descarte do restante de matérias de forma correta e a possível contaminação da população por conta do ar, por conta da poeira que é criada devido ao corte do mármore", esclareceu a Polícia Ambiental Militar.

O órgão lembrou ainda que, além da extração ilegal, é importante estar atento a situação da empresa, que deve funcionar com licença ambiental e licença para operação com os trâmites exigidos pelo órgão competente, que no caso é o Instituto Estadual de Ambiente (Inea).

O caso foi registrado na 136ª DP (Santo Antônio de Pádua) e será investigado. Informações anônimas sobre crimes ambientais podem ser passadas ao programa Linha Verde do Disque Denúncia pelo 0300 253-1177 ou pelo whatsapp anonimizado 021 2253-1177. O anonimato é garantido.


Por Lilia Bustilho, g1 — Norte Fluminense


















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