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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Tensão pré-2024: Vereadores começam a caçar partidos


 O número de partidos aptos para a eleição do ano que vem diminuiu — enquanto na Câmara do Rio cresceu, na mesma proporção, a briga pelas legendas, em busca da reeleição.

Márcio Santos e o grupo de Val Ceasa — formado, no Palácio Pedro Ernesto, por Ulisses Marins e Jair da Mendes Gomes — andam se estapeando, por exemplo, para ver quem manda no PTB.

Já Doutor Gilberto saiu na frente: pegou o SDD e não deixa mais ninguém entrar. Assim como o Agir está com Marcelo Arar; e o DC, com Willian Coelho.

No Novo, a dificuldade é outra. A escolha dos candidatos será feita por currículo. Enquanto isso, Pedro Duarte corre o risco de não se reeleger por... falta de uma boa nominata.

Ironias da política.

Há quem pense em cacifar a legenda, lançando uma turma sem mandato. É o caso do PRTB, que vai para as urnas com Rogério Bastos, ex-coordenador de feiras da prefeitura.

E o PMN — partido do deputado estadual Fred Pacheco — que planeja lançar o estreante Diego Faro, cantor da igreja católica e candidato apoiado pelo governador Cláudio Castro.

Figurinhas populares

Já os partidos um pouco mais estruturados vão tentar se garantir com nomes mais conhecidos.

O Podemos vai com o recém-nomeado secretário de Integração Metropolitana, Marcos Dias Pereira — irmão do famoso Pastor Everaldo. Marcos teve 20 mil votos para deputado federal nas eleições de 2022.

A direção nacional do Avante escolheu o secretário municipal de Proteção e Defesa dos Animais, Flávio Ganem, como o puxador da legenda — para a tristeza de seu antecessor no cargo, Vinícius Cordeiro. Ganem, que veio de São Paulo, teve 28,3 mil votos para federal no Rio, também em 2020.

O PDT deve continuar com a dupla Carlos Eduardo e Wellington Dias; e o MDB também vai manter Vitor Hugo nas cabeças.

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