Chegou à pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) um projeto polêmico, que já gerou muitos embates na Casa: o que propõe a extinção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a transferência da oferta de vagas para as instituições privadas.
O projeto de lei, de autoria do deputado Anderson Moraes (PL), sustenta que a Uerj é um dos órgãos estaduais que causa maior impacto no orçamento estadual, “concentrando milhões de reais do pagador de imposto numa estrutura pesada e com resultados contestáveis”.
Na justificativa, o bolsonarista também cita o “nítido aparelhamento ideológico de víes socialista na Universidade, com clara censura ao pensamento acadêmico de outras linhas de visão de mundo”.
“É comum na estrutura do equipamento público pichações, cartazes e faixas agredindo e intimidando outras linhas de pensamento, como os conservadores e o liberais com representatividade popular predominante na sociedade fluminense mas ferozmente atacados e oprimidos, promovendo-se um total aparelhamento ideológico-político e até partidário, para a corrente de "esquerda" e seus candidatos, extrapolando a liberdade de expressão e gerando violência psicológica e até física ao ambiente acadêmico”, diz Moraes.
Independente do resultado na CCJ, uma coisa é certa: a briga entre direita e esquerda no plenário.
Por Berenice Seara e Filipe Vidon — Rio de Janeiro
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