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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Chumbinho foi usado em série de mortes de cães e gatos em Laje

 A Polícia Civil anunciou ter provas concretas de que pelo menos três dos mais de 60 animais de estimação encontrados mortos nos últimos dois meses em Laje dos Muriaé, no Noroeste Fluminense, foram vítimas de envenenamento. De acordo com dois laudos assinados por um patologista veterinário, que examinou os corpos de dois gatos e um cachorro na Universidade Estadual do Norte Fluminense, no município de Campos dos Goytacazes, ficou claro que os animais foram envenenados por uma substância encontrada no chumbinho (veneno para ratos).



Causas das mortes e penalidades para esses crimes

De acordo com o delegado Wellington Vieira, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que investiga o caso em conjunto com a 138ª DP (Laje do Muriaé), os laudos esclarecem que o veneno causou grande hemorragia e congestão nos órgãos dos pets examinados. Além disso, foi descoberto que o envenenamento teria causado morte por insuficiência respiratória nos felinos. Também foi encontrado no exame a presença de metilcarbamato de benzofuranila, uma das substâncias do veneno para ratos conhecido como chumbinho. Vieira destacou que o uso de veneno em animais é um crime cruel com penalidade de dois a cinco anos de prisão para cada animal morto.

Detalhes adicionais sobre a investigação

Ainda segundo o delegado, a DPMA está trabalhando para apurar a autoria dos crimes, incluindo a possível venda de chumbinho em Laje do Muriaé. É importante frisar que a comercialização de chumbinho é proibida. A polícia também está investigando a informação de que uma pessoa usando uma motocicleta teria sido vista jogando alimentos com sinais de chumbinho para cães e gatos do município. O secretário estadual de saúde Luiz Antônio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho, esteve na cidade e revelou que corpos congelados de dois animais, além de amostras de sangue, foram enviados para exames na Universidade Estadual do Norte Fluminense.  A polícia pede que qualquer pessoa com informações sobre o caso ligue para o Disque-Denúncia (na Região Metropolitana 2253-1177 e no interior 0300-253-1177). Não é necessário se identificar.

Fonte: Extra

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