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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Quais são as reivindicações dos servidores federais da Enfermagem, que decidiram pela continuidade da greve no Rio?

 


Na tarde da segunda-feira (dia 10), os servidores públicos federais da Enfermagem no Rio decidiram pela continuidade da greve na rede pública, que começou na última quinta-feira (dia 6). Cerca de 70% da rede aderiram ao movimento. No encontro virtual, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ), os profissionais estabeleceram as demandas gerais da categoria.

A principal reivindicação da classe é o pagamento imediato do piso salarial nacional da Enfermagem. Outro ponto abordado pelos sindicalistas é a estadualização do Hospital Federal da Lagoa, ação que o Estado do Rio negocia com o governo federal.

Aprovado desde o fim de junho pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o envio dos salários já com a correção estabelecida pelo piso ainda não foi feito pela União. O Ministério da Saúde alega que é preciso um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que não tem prazo para ser estabelecido.

Sidney Castro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Rio de Janeiro, destaca que é preciso que o governo sinalize quando vai pagar, para que a greve seja finalizada:

– Não terminaremos a greve até termos uma data definitiva para o pagamento do piso salarial da enfermagem. Essa paralisação só continua porque o governo não sinaliza data definitiva. E ele precisa sinalizar para os servidores. Enquanto não houver na prévia do contracheque, não iremos parar.

A representante do Sindsprev/RJ Christiane Gerardo também pontua que a categoria está em luta contra as privatizações na Saúde e contra a entrada das Organizações Sociais na saúde federal. Junto a isso, o Sindsprev pede o enquadramento dos "técnicos" aos auxiliares de enfermagem, o que garantiria aumento salarial de cerca de R$ 1 mil.

— Não deixaremos que o Hospital da Lagoa seja estadualizado. Nós também demandamos a jornada de trabalho de 30 horas, que é um direito já previsto na lei, mas que não está sendo posto em prática — critica Christiane Gerardo, líder do Sindprev/RJ.

O Sindsprev tem atos marcados para toda a semana. Além disso, será realizada uma nova assembleia na quarta-feira (dia 12).

Fonte: Extra - Coluna do Servidor

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