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sábado, 3 de junho de 2023

Recomposição salarial de 5,9% para pensionistas do Estado do Rio. Audiência na Alerj vai cobrar nesta segunda-feira

Comissão de Servidores Públicos se reunirá na segunda-feira (dia 5), às 13h

Na próxima segunda-feira (dia 5), a Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai promover uma audiência pública, às 13h, no auditório da Casa, para cobrar do governador Cláudio Castro e do Rioprevidência o pagamento da recomposição salarial das pensionistas.

Em fevereiro deste ano, os servidores ativos e os inativos receberam uma correção de 5,9% em seus vencimentos, referente às perdas inflacionárias acumuladas ao longo de 2022, mas as pensionistas com paridade não foram contempladas.

A categoria, desde então, têm reivindicado o pagamento, mas o Rioprevidência, responsável por gerir os benefícios, alegou que o lançamento das informações deveria ser feito de forma manual. Somente assim o pagamento poderia ser efetuado. Por conta disso, as pensionistas teriam que entrar em contato com os órgãos de origem para atualizar as rubricas.

Em março deste ano, o Rioprevidência afirmou ao EXTRA que a situação "não era a ideal", mas que estava empenhado em automatizar ao máximo o processo. O instituto reforçou que nenhuma pensionista ficaria sem o reajuste e que o pagamento seria feito com os valores retroativos. Mas o problema continua.

Sem muita alternativa diante do impasse, que já dura meses, muitas beneficiárias têm recorrido à Justiça para conseguir a correção, enfrentando uma longa espera e sobrecarregando o Judiciário.

“É um desrespeito o que está acontecendo. A audiência é para cobrar do governo e do Rioprevidência uma solução para esse problema”, disse Martha Rocha (PDT), presidente da Comissão de Servidores Públicos.

Não bastasse o não pagamento da correção das perdas sofridas no ano passado, as pensionistas — assim como outros servidores — ainda aguardam as segunda e terceira parcelas da recomposição salarial de 2017 a 2021. O governo do estado pagou a primeira parcela no ano passado (de 13,05%), mas ignorou o compromisso assumido de quitar outras duas cotas: em 2023 e 2024 (de 6,5% cada uma).

Jornal EXTRA. 


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