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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Enfermagem do Rio faz atos e paralisações pelo pagamento do piso nacional

Por Gustavo Silva

Enfermeiros e técnicos de enfermagem do Rio de Janeiro fazem paralisação em diversas unidades do estado, onde reivindicam a implantação do piso salarial nacional da enfermagem. A lei do piso da categoria foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula (PT). O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev/RJ) afirma que a legislação não é cumprida pelas redes federal, dos estados, das prefeituras e do setor privado.



Hoje protestos ao longo de toda a tarde na entrada do Hospital Federal dos Servidores do Estado e, posteriormente, houve caminhada dos profissionais até o Hospital Souza Aguiar. Ao final do dia, os servidores se concentraram em frente à sede da Prefeitura do Rio, onde permanecerão em vigília até a sexta-feira (30).Hoje protestos ao longo de toda a tarde na entrada do Hospital Federal dos Servidores do Estado e, posteriormente, houve caminhada dos profissionais até o Hospital Souza Aguiar. Ao final do dia, os servidores se concentraram em frente à sede da Prefeitura do Rio, onde permanecerão em vigília até a sexta-feira (30).

Paralisações

As atividades foram aprovadas por assembleia unificada da enfermagem do Rio na última semana. Foi acordado que um efetivo de 30% se manterá nas unidades de saúde, para não prejudicar o atendimento à população.

Histórico

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na sexta-feira (23) julgamento da liberação do piso nacional da enfermagem. Após uma semana parado, por causa do pedido de vista protocolado pelo ministro Dias Toffoli, o julgamento, que era favorável à demanda da categoria, sofreu um revés. De 2 votos a 1 pela concessão do piso nacional da enfermagem, a votação agora está em 2 a 3.

O piso estava suspenso desde setembro de 2022, por decisão liminar do ministro Roberto Barroso, depois confirmada pelo restante do STF, a partir de provocação do setor patronal privado. A partir disso, houve uma peregrinação da categoria para garantir apoio de deputados, senadores e governo para cumprir as exigências do STF. Foram aprovadas novas medidas legislativas e garantidos recursos para o pagamento do piso para o setor público, hospitais filantrópicos e privados que atendem acima de 60% de pacientes do SUS.

O que exigem os profissionais dos hospitais federais que hoje fizeram protesto no Rio

Christiane Gerardo, diretora regional do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio explica as demandas da categoria:

– Lutamos pelo fim das privatizações na saúde federal. Somos contra a entrada das Organizações Sociais (OSs) na Saúde. Demandamos a jornada de 30 horas. Exigimos o pagamento do piso salarial nacional aos profissionais da enfermagem. E, além disso, reivindicamos o enquadramento de "técnicos" para os auxiliares da enfermagem.

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