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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

EMPREGO: Noroeste Fluminense teve o décimo mês consecutivo de saldo positivo de emprego. 13 municípios tem saldo negativo

 O Noroeste Fluminense encerrou outubro com 10 meses consecutivos de saldo positivo de emprego. É o que aponta um levantamento da Firjan a partir da plataforma Retratos Regionais, feita com base em dados do Caged. Itaperuna, maior cidade da região, está desde maio acumulando altas, tendo fechado outubro com 66 postos de trabalho criados.

“O momento ainda é incerto por conta da variante, mas acreditamos que o auge da crise já passou. Agora é a hora de nos recuperarmos. Temos uma série de investimentos do poder público previstos para o ano que vem, o que movimenta a indústria e toda a economia”, afirmou o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.



O último negativo de empregos no Noroeste Fluminense foi em dezembro do ano passado. De lá para cá, a região acumula 2550 postos de trabalho criados, com destaque para Indústria e Construção (+957). No período, Itaperuna (+1.294), Miracema (+281) e Santo Antônio de Pádua (+225) foram os maiores contratantes.

Em outubro, apenas três dos 13 municípios tiveram saldo negativo: Cambuci (-2), São José de Ubá (-2) e Santo Antônio de Pádua (-45). Entre as atividades que mais geraram estão “Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância para produtos alimentícios” (+29) e “Confecção de peças do vestuário” (+22).

Macaé é destaque no estado

Apenas em outubro, Macaé acumulou 1.299 vagas abertas, com destaque para Indústria e Construção (+841), bem acima do segundo colocado, o setor de Serviços (+253). Com isso, foi a segunda cidade maior geradora de empregos, atrás apenas da capital. Situação que se repete desde julho: já são 6.031 postos de trabalhos gerados no período, tendo, novamente, Indústria e Construção (+3.044) com maior contratante.

Já Campos vem acumulando saldos positivos desde janeiro. Mas, em outubro, teve a menor alta no ano: 88 postos de trabalho, puxados pelo setor de Serviços (+147). Atividades de vigilância (+99) e Construção (+88) foram os maiores contratantes entre os grandes segmentos no município.

Estado recupera vagas perdidas no auge da pandemia

Em todo o estado, foram 19.703 postos de trabalho formais criados em outubro. Com isso, o mercado de trabalho fluminense recuperou os empregos perdidos no início da pandemia de Covid-19. Entre março e agosto de 2020 foram extintos 198.649 postos de trabalho e, de setembro de 2020 a outubro de 2021, foram abertos 200.226.

“Esse resultado, além de mostrar recuperação dos empregos, indica que os empresários fluminenses estão confiantes. É um marco importante, mas temos que continuar atentos a fatores que podem impactar essa retomada, entre eles as questões estruturais”, diz Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan.

Em outubro, os setores da indústria e construção abriram 3.910 postos de trabalho. A construção civil (+1.003) seguiu se destacando, seguida por Serviços Industriais de Utilidade Pública (+721), Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+686) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (+652).

O setor de Serviços abriu 11.682 vagas no mês, com destaque para Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas (+2.153) e Fornecimento e Gestão de Recursos Humanos para Terceiros (+1.107). No Comércio, o saldo de outubro foi de 4.884 contratações e os destaques foram Hipermercados e Supermercados (+782) e Vestuário e Acessórios (+750). Já a agropecuária fechou 773 vagas.

No acumulado de janeiro a outubro deste ano, o estado abriu 142 mil postos de trabalho, distribuídos entre os setores de serviços (+82,5 mil), indústria e construção (+33,5 mil), comércio (+23,8 mil) e agropecuária (+2,4 mil). As contratações estão disseminadas pelo estado, com 83 dos 92 municípios apresentando saldo positivo no acumulado do ano. Os destaques no período são capital (+64 mil), Macaé (+9,3 mil), Niterói (+6,3 mil), Campos dos Goytacazes (+4,5 mil) e São Gonçalo (+3,7 mil).

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