Apenas nesta semana, governador do Rio criou duas secretarias. Ao todo, foram 91 secretários em menos de três anos.
O governador do Rio, Cláudio
Castro (PL), criou ou recriou seis secretarias desde que ocupou o cargo.
Ao todo, o estado tem atualmente 31 secretarias. Quando o governo de Wilson Witzel (PSC)
começou, em 2019, eram 23 secretarias.
Witzel sofreu o impeachment e
agora Castro abriga aliados políticos para ampliar alianças. A nova
pasta, de Defesa do Consumidor, tem apenas quatro pessoas trabalhando: o
secretário, um assessor e dois assistentes.
Em apenas uma semana, Castro criou duas secretarias. No
início da semana, a chefia de gabinete também foi transformada em uma pasta.
Dos secretários que assumiram com Witzel nenhum permaneceu
no cargo. Ao todo, 91 pessoas já exerceram a função de secretário nos
governos Witzel e Castro.
É como se cada secretaria tivesse três titulares em menos de
três anos. A Secretaria de Administração Penitenciária trocou de mão seis
vezes; Casa Civil, Saúde e Desenvolvimento Social, cinco.
A antecipação das comemorações de Tiradentes e São Jorge foi
discutida durante o fim de semana com o governo do estado. Segundo apurou a
CNN, o consenso é pela adoção do “superferiado” entre os dias 26 de março e 04
de abril, ou seja, depois da Semana Santa.
No entanto, houve divergências sobre quais atividades
deveriam ser interrompidas no período. O governador em exercício Cláudio Castro
defende que não há necessidade de fechar todos os setores da economia. Ele
teria, inclusive, costurado um acordo com representantes do setor produtivo
para que não houvesse paralisação das atividades durante o feriado.
Durante a semana passada, o prefeito Eduardo Paes chegou a
comentar sobre a necessidade de medidas em conjunto entre todo Estado ou, pelo menos,
na região Metropolitana, a fim de conter o avanço da doença.
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