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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Pix se torna o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, aponta CNDL/SPC Brasil

 


Sistema de pagamentos instantâneo e gratuito para pessoas físicas e jurídicas só perde para o dinheiro.


Em razão do isolamento social imposto pela pandemia da covid-19, a tendência da digitalização dos meios de pagamentos cresceu nos últimos meses. O contexto ajuda a explicar o fenômeno do Pix, sistema de pagamentos instantâneo e gratuito para pessoas físicas e jurídicas, criado pelo Banco Central em novembro de 2020, que se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, praticamente empatado com o dinheiro. O dado faz parte da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.

De acordo com o levantamento, as modalidades de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros são: dinheiro (71%), Pix (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%). A preferência pelo Pix é justificada para 83% dos usuários pela rapidez e a praticidade, seguido de evitar ou minimizar contato físico com máquinas e pessoas (34%) e pela segurança (32%).

“Os números oficiais sobre o Pix, divulgados pelo Banco Central, mostram uma adesão muito rápida a esse meio de pagamento. Segundo a autoridade monetária, o número de usuários que já fizeram ao menos uma transação por Pix está próximo de 80 milhões. Vale lembrar que essa novidade ainda não completou nem um ano de operação”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

De acordo com o levantamento, nas compras em lojas físicas o cartão de débito (32%), cartão de crédito (30%), e dinheiro (25%) são os meios mais utilizados. Já o cartão de crédito é o preferido nos pagamentos de compra online (52%). O dinheiro é o meio mais utilizado para pagamentos de contas de consumo (32%). A pesquisa mostra ainda que lojas físicas recebem a maior parte do pagamento à vista (66%) e as lojas online à prazo (53%).

“Percebemos uma mudança no comportamento do consumidor que está cada vez mais adaptado às inovações de pagamentos online. Mas também vemos que nas negociações nas lojas físicas o consumidor ainda prefere o uso dos cartões e também do dinheiro”, completa Costa.

O DIA


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