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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Diga não ao tabagismo, adote você também essa idéia!

 






 

O uso do tabaco passou a ser identificado como fator de risco para uma série de doenças à partir da década de 1950. No Brasil, na década de 70, começaram a surgir movimentos de controle do tabagismo liderado por profissionais de saúde e sociedades médicas. A atuação governamental, no nível Federal começou a institucionalizar-se em 1985 com a constituição do Programa Nacional de Combate ao Fumo.
Desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo Ministério da Saúde através do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o que inclui um conjunto de ações nacionais que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). O Programa tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil seguindo um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de atenção à saúde, junto com o apoio a adoção ou cumprimento de medidas legislativas e econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens; para promover a cessação de fumar; e para proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco e reduzir o dano individual, social e ambiental dos produtos derivados do tabaco. O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres.

Todo fumante com certeza já ouviu muito falar sobre como o cigarro faz mal à saúde, e sobre a importância de parar o quanto antes. É um vício difícil de ser superado, mas não impossível; trata-se de uma mudança de hábito que exige muito da pessoa, tanto física como mentalmente.
É natural que os primeiros dias depois de parar sejam difíceis, mas as dificuldades se tornam menores com o passar do tempo e as mudanças positivas se tornam mais visíveis.

A saída da nicotina pode causar síndrome de abstinência, pois ela é uma droga que atua no sistema nervoso central acarretando mudanças no estado emocional e comportamental do fumante e causa dependência. Então, é natural que ao parar de fumar algumas pessoas (não todas) apresentem alguns sintomas incômodos como dor de cabeça, irritabilidade, tontura, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, entre outros sintomas. Essa fase costuma durar em média, entre uma e duas semanas e o sintoma mais intenso é a enorme vontade de fumar, e essa vontade pode durar até cinco minutos seguidos, mas com o passar do tempo ela tende a diminuir.

A Secretaria de Saúde de Pádua tem o Programa de controle ao  tabagismo, na Policlínica, qualquer pessoa que queira abandonar o vício do cigarro, pode procurar a Ismênia Istabile, gerente técnica do tabagismo, e iniciar o tratamento para deixar de fumar.

Os benefícios de parar de fumar são quase imediatos. Em apenas 20 minutos após parar, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Entre 12 e 13 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta.

A Jornalista Márcia Mendes procurou ajuda médica para abandonar o tabagismo, sem vergonha nenhuma ela declara: “Quero servir de exemplo para que as pessoas também deem esse grande passo em busca de uma vida mais saudável. Por isso, assim como eu, espero que vocês digam não ao cigarro”.

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