O uso do tabaco passou a ser identificado como fator de
risco para uma série de doenças à partir da década de 1950. No Brasil, na
década de 70, começaram a surgir movimentos de controle do tabagismo liderado
por profissionais de saúde e sociedades médicas. A atuação governamental, no
nível Federal começou a institucionalizar-se em 1985 com a constituição do Programa
Nacional de Combate ao Fumo.
Desde o final da década de 1980, sob a ótica da promoção da saúde, a gestão e
governança do controle do tabagismo no Brasil vêm sendo articuladas pelo
Ministério da Saúde através do Instituto Nacional de Câncer José
Alencar Gomes da Silva (INCA), o que inclui um conjunto de ações nacionais
que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). O Programa tem
como objetivo reduzir a prevalência de fumantes e a consequente
morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil
seguindo um modelo lógico no qual ações educativas, de comunicação, de atenção
à saúde, junto com o apoio a adoção ou cumprimento de medidas legislativas e
econômicas, se potencializam para prevenir a iniciação do tabagismo,
principalmente entre crianças, adolescentes e jovens; para promover a cessação
de fumar; e para proteger a população da exposição à fumaça ambiental do tabaco
e reduzir o dano individual, social e ambiental dos produtos derivados do
tabaco. O PNCT articula a Rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa
Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes
livres.
Todo fumante com certeza já ouviu muito falar sobre como o cigarro
faz mal à saúde, e sobre a importância de parar o quanto antes. É um vício
difícil de ser superado, mas não impossível; trata-se de uma mudança de hábito
que exige muito da pessoa, tanto física como mentalmente.
É natural que os primeiros dias depois de parar sejam difíceis, mas as
dificuldades se tornam menores com o passar do tempo e as mudanças positivas se
tornam mais visíveis.
A saída da nicotina pode causar síndrome de abstinência,
pois ela é uma droga que atua no sistema nervoso central acarretando mudanças
no estado emocional e comportamental do fumante e causa dependência. Então, é
natural que ao parar de fumar algumas pessoas (não todas) apresentem alguns
sintomas incômodos como dor de cabeça, irritabilidade, tontura, agressividade,
alteração do sono, dificuldade de concentração, entre outros sintomas. Essa
fase costuma durar em média, entre uma e duas semanas e o sintoma mais intenso
é a enorme vontade de fumar, e essa vontade pode durar até cinco minutos
seguidos, mas com o passar do tempo ela tende a diminuir.
A Secretaria de Saúde de Pádua tem o Programa de controle ao
tabagismo, na Policlínica, qualquer pessoa que queira
abandonar o vício do cigarro, pode procurar a Ismênia Istabile, gerente técnica
do tabagismo, e iniciar o tratamento para deixar de fumar.
Os benefícios de parar de fumar são quase imediatos. Em apenas
20 minutos após parar, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de
monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Entre 12 e 13 semanas, a
circulação melhora e a função pulmonar aumenta.
A Jornalista Márcia Mendes procurou ajuda médica para abandonar
o tabagismo, sem vergonha nenhuma ela declara: “Quero servir de exemplo para
que as pessoas também deem esse grande passo em busca de uma vida mais
saudável. Por isso, assim como eu, espero que vocês digam não ao cigarro”.
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