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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Alerj inclui lactantes e puérperas no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19

 Estado do Rio de Janeiro inclui lactantes e puérperas no grupo prioritário de vacinação anti-Covid-19

 Projeto de lei do deputado Marcus Vinícius foi aprovado na Alerj









Todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro devem incluir mulheres que estão amamentando  e puérperas no grupo prioritário para vacinação da Covid-19. É o que decidiu a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta terça-feira (29/06), ao aprovar o projeto de lei 4217/2121, do deputado Marcus Vinícius (PTB). A proposta segue para o governador Cláudio Castro (PL).


Como na semana passada uma resolução da Secretaria de Estado de Saúde recomendou a inclusão de lactantes no rol de prioridades, mas nem todas as cidades iniciaram a vacinação de mulheres que amamentam, o governador deve sancionar a proposta vinda da Alerj para reforçar a necessidade de todos os municípios implementarem a mudança em prol das lactantes e filhos.


“Agradeço a todos os deputados que colaboraram para aprimorar nosso projeto. A sanção da lei é fundamental para termos uniformidade na vacinação anti-covid em todo o Estado do Rio, levando saúde e mais tranquilidade para as mães lactantes e, consequentemente, suas crianças”, afirmou o deputado Marcus Vinícius, que apresentou o projeto de lei 4217/2121 após apelo do grupo Lactantes pela Vacina RJ, com mais de 3,5 mil seguidores em rede social.

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também  informou que não há qualquer contraindicação na vacinação de lactantes. “A vacinação só vai trazer benefícios para as lactantes e seus filhos, amamentar é transferir proteção, vida e amor”, destacou a deputada Rosane Felix (PSD), coautora do projeto de lei e responsável pela emenda que retirou a limitação de tempo. Ou seja, lactantes com filhos em qualquer idade poderão tomar a imunização anti-covid-19.


Um estudo feito por pesquisadoras do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com 20 funcionárias do complexo hospitalar, imunizadas com a vacina CoronaVac entre janeiro e fevereiro passado, mostrou que houve indução de anticorpos contra a Covid-19 no leite materno, mesmo quatro meses após a mãe ter sido vacinada. 


Votando favorável ao projeto mesmo contra a indicação do partido, a deputada Adriana Balthazar (Novo) fez questão de enumerar as vantagens da ampla vacinação das lactantes. "Acredito na ciência, e já ficou comprovado que há transferência da imunidade das mães para o bebê. Outro motivo é favorecer a amamentação prolongada, pois muitas mães são jovens e não há previsão de vacina para elas em muitos municípios. Sem falar que o projeto estimula a ida ao pediatra, que é uma forma de exposição para essas mulheres", justificou Adriana Balthazar.


Juliana Oliveira 

Assessoria de imprensa 
(21) 99823-8672

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