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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Rio de Janeiro poderá prestar homenagens póstumas ao senador Arolde de Oliveira

Propostas apresentadas pela deputada Rosane Felix tramitam na Alerj 


Vítima da Covid-19, o senador Arolde de Oliveira poderá receber homenagens póstumas no Rio de Janeiro. Dar nome à Rua Gotemburgo, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e o prêmio Barbosa Lima Sobrinho de Jornalismo. As duas propostas, apresentadas pela deputada estadual Rosane Felix (PSD), tramitam na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).


Na Rua Gotemburgo funciona há mais de 30 anos a sede do grupo MK de Comunicação, um dos maiores grupos de comunicação cristã do país, que inclui a rádio 93 FM, o portal de notícias Pleno News e a gravadora MK Music. A proposta é que passe a se chamar Rua Senador Arolde de Oliveira. 


O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que pode efetivar a mudança no nome da rua com mais celeridade, ainda não se pronunciou. Até o momento, a homenagem do município do Rio foi a decretação de luto oficial por três dias.


“Arolde de Oliveira foi o fundador e presidente do Grupo MK durante as últimas três décadas, contribuindo, entre outras coisas, na geração de empregos, no crescimento da música gospel no país e na propagação do evangelho. Por causa da visão empreendedora de Arolde, a pequena Rua Gotemburgo se tornou relevante na história da comunicação no Brasil”, justifica Rosane Felix.


Já o prêmio Barbosa Lima Sobrinho é destinado anualmente pela Alerj a pessoas físicas e jurídicas que reconhecidamente tenham prestado meritória e destacada contribuição ao desenvolvimento da imprensa escrita, falada e televisada no Estado do Rio de Janeiro.


“O brilhante trabalho do senador para a sociedade não fica restrito à comunicação.  Pessoas como Arolde de Oliveira não podem ser esquecidas, ele tem um histórico de muita relevância em vários segmentos e isso precisa ser lembrado e contado para as próximas gerações. Foi um dos responsáveis pela entrada do sistema de comunicação por celulares no Brasil, pela redação de muitos textos da Constituição de 1988, com inclusão de capítulo sobre comunicação e liberdade de imprensa”, afirma Rosane Felix.


O senador Arolde de Oliveira morreu em 21 de outubro por complicações provocadas pela Covid-19. Tinha 83 anos, deixou a esposa, Yvelise de Oliveira, com quem estava casado há 59 anos; a filha, Marina de Oliveira; e cinco netos.






Senador Arolde pode virar nome de rua, em homenagem proposta por Rosane Felix 




Deputada Rosane Felix também propôs a concessão do prêmio Barbosa Lima Sobrinho



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