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terça-feira, 7 de julho de 2020

Movimento contra a flexibilização entrega hoje manifesto a Prefeito


Flexibilização não está sendo respeitada pela população!


                        
Foto: Internet





Redação Jornal Sem Limites

 Esse manifesto deveria ser exemplo em todo o Brasil, pois muitos não respeitam, não acredita no Vírus, isso coloca em risco a vida daqueles que seguem todos os procedimentos, o aumento de festas, encontros, comemoração de aniversários, grupos em portas de bar e mercado vem aumento, reuniões politicas secretas, a circulação do vírus em todo o Brasil, só vem aumentando  e fora a violência com crimes e assaltos.

Aqui em Santo Antônio de Pádua não é diferente, muitos debocham e faz pouco caso do respeito à vida. Poucos respeitam o órgão fiscalizador. Algo tem que ser feito para frear esse povo irresponsável.

Regras e decretos mais rígidos, para quem não quer fazer uso da máscara. Mas em época de eleição as autoridades não querem arriscar perder o voto do eleitor, mesmo sendo um eleitor sem responsabilidade com o próximo. Cada fez proteger a vida de inocentes fica mais complicado. Temos  grupos dos que acham:  “Isso é palhaçada, politicagem, não vou usar máscara!” e “ Eu acredito perdi um familiar para o CONVI 19.” Você decide que grupo você faz parte o da vida ou da morte se não se cuidar.

Márcia Mendes




Um manifesto assinado por 70 entidades mineiras pede ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mais firmeza no combate à COVID-19 na capital, com implantação de lockdown, se a ciência assim recomendar. 
O encontro para entrega do documento, que será realizado hoje  às 16h desta terça (7) na sede da prefeitura, contará com a presença do chefe do executivo, representantes dos conselhos estadual e municipal de saúde, associações médicas, sindicatos, organizações estudantis, entre outras envolvidas na ação. 
A pauta do movimento inclui ainda implantação de mais leitos na cidade, ampliação da testagem, medidas de proteção ao emprego e à renda de trabalhadores e grupos vulneráveis e melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde. 
Bruno Pedralva, um dos organizadores do manifesto e membro do Conselho Municipal de Saúde, explica que a carta de reivindicações é uma reação à pressão instalada em BH pela reabertura do comércio, medida que o grupo considera pouco razoável diante do avanço da pandemia.
O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta segunda-feira (6) mostra que 91% dos leitos de UTI da capital mineira estão ocupados. As vagas em leitos clínicos municipais também diminuíram: restam 28% livres. A Santa Casa, hospital filantrópico que responde por 100 leitos de terapia intensiva na capital, chegou a 100% de lotação das unidades disponíveis. O Instituto Mario Penna estuda cancelar cirurgias oncológicas agendadas por falta de sedativos e bloqueadores neuromusculares, em falta no mercado em função da alta demanda durante a pandemia. 
"A essência dessa reunião é fortalecer a posição do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 de PBH. Inclusive apoiamos sim o lockdown em Belo Horizonte caso essa seja a avaliação técnica do comitê", afirma Pedralva. 

Veja a pauta do manifesto:

Movimento em apoio ao isolamento social reage à pressão pela reabertura do comércio em BH


                      





Apoiar às medidas mais contundentes de isolamento social como forma de prevenção à expansão da COVID19 em BH, conforme critérios técnicos definidos pelo Comitê de Enfrentamento da PBH, inclusive ao “Lockdown”, se necessário;

Fortalecer medidas de combate à fome, miséria e desemprego para garantir os direitos humanos fundamentais;
Ampliar ao máximo o número de leitos de enfermaria e CTI disponíveis à população de Belo Horizonte para que pessoas não morram sem assistência adequada;

Garantir proteção à saúde às trabalhadoras e trabalhadores da saúde e condições adequadas de trabalho, considerando que compõem a linha de frente no combate à COVID19;
Articular ações para proteção à saúde das trabalhadoras e trabalhadores dos serviços essenciais de Belo Horizonte, em especial nos seus locais de trabalho e no transporte público;

Ampliar a testagem para todos os profissionais da saúde e todas as pessoas com suspeita de infecção pela COVID19 para um diagnóstico mais preciso da situação de saúde das pessoas, comunidades e da população de BH;

Instituir medidas para uso obrigatório de máscaras de proteção em espaços públicos, no transporte coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, mesmo diante dos vetos do presidente Bolsonaro à Lei Federal 14.019/2020 que exclui a obrigatoriedade em órgãos e entidades públicas e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, instituições de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas;

Proteger as usuárias e usuários do SUS BH em seus direitos sexuais e reprodutivos, com reorganização da atenção à saúde da mulher, ações efetivas de atenção pré-natal nas UBS, continuidade de atendimento de planejamento reprodutivo e abertura da Maternidade Leonina Leonor, tendo em vista a necessidade de evitar a contaminação e as mortes maternas por Covid19 nos hospitais gerais;

Atualizar de modo permanente os protocolos e as orientações técnicas para abordagem às pessoas com a COVID 19 e a própria doença, sempre amparados nas melhores evidências científicas disponíveis, dentro dos diversos serviços de saúde da cidade;

Qualificar o planejamento urbano para acolher  a população sem teto; garantir durante a pandemia  a  continuidade do acolhimento e da assistência integral   às pessoas  em sofrimento mental e a usuários de álcool  e outras drogas,   sempre  em serviços abertos, efetuando para isso  melhorias e adequações necessárias na RAPS do município para proteção de usuários e trabalhadores contra a COVID19; ampliar casas de acolhida e medidas de proteção  a mulheres e crianças em situação de violência doméstica, pessoas em situação de rua e idosos. 


Movimento em apoio ao isolamento social reage à pressão pela reabertura do comércio em BH



Fonte: Microsoft News

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