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quinta-feira, 12 de março de 2020

Barra do Braúna não promove contingenciamento obrigatório e deixa moradores abaixo da barragem preocupados

Os moradores de Cisneiros, Itapiruçu, distritos de Palma-MG e Santo Antônio de Pádua-RJ, vem desde 2015 esperando algum tipo de ação por parte da empresa Brookfield, no sentido de instalar os alarmes de emergência para o caso de um eventual rompimento da barragem.
A hidrelétrica " BARRA DO BRAUNA", foi construída no leito do Rio Pomba, mais precisamente cerca de 06 KM de distância do referido Distrito, estando no território de Recreio/MG. A empresa responsável pela construção da usina hidrelétrica, ou seja, BROOKFIELD ENERGIA RENOVÁVEL S. A, desde o fechamento, a construção e operação da barragem (2010) não providenciou nenhum tipo de atendimento aos atingidos diretamente pelo risco do empreendimento (embora essa seja uma das obrigações prevista na legislação), deixando todos a mercê da sorte, sendo que estes vivem à jusante (abaixo) da barragem, totalmente em área de risco de iminente em caso de rompimento.

Assim, toda a população abaixo desta barragem, está diretamente sob os efeitos de qualquer impacto, ainda mais agora agravado pelas notícias de abalos sísmicos na cidade de Muriaé/MG, até então sem registro. UHE BARRA DO BRAÚNA.
Em face disso, os moradores destas localidades, não tiveram até o presente momento qualquer tipo de orientação/treinamento especial sobre os procedimentos a serem adotados em caso de fuga imediata, face ao rompimento da barragem; não foi feito nenhum tipo de instalação de alarme sonoro, e instalação de placas indicativas de rota de fuga, de modo que os moradores tivessem um aviso prévio em caso de rompimento da barragem ou mesmo de sua instabilidade.
O pânico está generalizado em todos os moradores dos Distritos, principalmente nesta época de chuvas, sendo que muitos deles já não conseguem dormir pacificamente. Foi informado uma Notícia de Fato ao Ministério Público em 24 de março de 2017, mas que não foi percebido nenhum avanço após esta noticiação, face a situação de desespero, e não querendo experimentar uma situação parecida com a de BRUMADINHO, onde centenas de vidas foram perdidas.
Os moradores de Cisneiros, Itapiruçu e demais comunidades residentes abaixo da barragem, aguardam confiantemente uma decisão da Justiça, no dia 12 de março de 2020 às 13horas, no Forum de PALMA-MG, quando haverá uma audiência a respeito do assunto.
Os moradores de Cisneiros, Itapiruçu e demais comunidades residentes abaixo da barragem, aguardam confiantemente uma decisão da Justiça no dia 12 de março de 2020 às 13horas, quando haverá uma audiência a respeito do assunto.

Fonte: Jornal Opção do Noroeste / Imagens: Jornal Dois Estados

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