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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Patrulha contra violência doméstica chega a Porciúncula




Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim! Quem dá o aval é o Sargento Elias e a Cabo Gerlaine, policiais preparados para enfrentar casos de violência contra a mulher e que volta e meia circulam pela cidade.


                    

                                                 
                      


                            

                                       

 É que Porciúncula e os demais municípios do 29° Batalhão da Policia Militar agora contam com uma força a mais no combate à violência contra a mulher. Há 3 meses na região, a Patrulha Maria Da Penha – Guardiões da Vida, um programa estratégico da Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, vem prestando atendimento estruturado e especializado aos casos de violência doméstica.

O crescente número de ameaças contra mulheres foi um alerta para a criação do programa. A patrulha recebe as medidas protetivas às mulheres agredidas (quando já existe processo), e começa a agir junto à mulher agredida para aumentar a proteção e evitar que ela venha a ser violentada novamente.

Para apoiar a mulher vítima de violência doméstica, a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida disponibiliza um telefone com whatsapp (22) 99267-0646, com atendimento de segunda a sábado, de 8 às 18 horas. Fora deste horário, o atendimento é feito através do 190.

A Patrulha veio mudar a visão de injustiça e trazer segurança à mulher. “O objetivo é evitar novas agressões, que podem chegar ao extremo, que é o feminicídio. Fazemos valer a medida protetiva para que o agressor não volte a importunar a mulher”, explica a Cabo Gerlaine. Ela ainda esclarece que o programa oferece uma rede de atendimento à mulher, com assistência social, psicológica e jurídica.

Esta rede de combate à violência doméstica funciona através de uma parceria da Secretaria de Estado da Polícia Militar com o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Prefeitura Municipal, que possibilita retirar a mulher da situação de risco e oferecer proteção e apoio.





Tudo feito por policiais preparados para atuarem e compreenderem os problemas de mulheres agredidas. “Sabemos que a violência existe e estamos aqui para apoiar e dar todo o suporte de segurança à mulher agredida. Vamos meter a colher, sim”, garante o sargento Elias, do alto de seus quase dois metros.
Os policiais especializados pedem que as mulheres não se calem “porque quem agride uma vez, vai agredir outras vezes e mais”. “Hoje, as mulheres sabem que tem proteção, tem apoio. A primeira coisa que ela deve fazer é o registro na Delegacia de Polícia. Se ela estiver correndo risco, deve ligar 190, que será atendida por um PM, que são nossos parceiros neste trabalho”, aconselha o sargento.
O registro policial já solicita a medida protetiva ao Ministério Público e segue os trâmites legais. “É super importante a vítima fazer o registro policial para que ela receba o amparo do Estado.”
Testemunhas também podem denunciar através de registro policial ou ligar para o 190. “Na hora da agressão, quem estiver perto escutando ou vendo, deve ligar para a polícia e denunciar mesmo, para evitar problemas maiores para a mulher agredida”, sentencia a Cabo Gerlaine. A policial garante que o programa chegou para fazer valer a lei e proteger a mulher. “Fazemos com que a lei seja cumprida contra os agressores. O processo tem sido rápido e temos conseguido sucesso nas ações”.
Cabo Gerlane e Sargento Elias são subordinados ao CAES (Centro de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar) e, juntamente com outra equipe, estão preparados para combater a violência contra a mulher e dar todo o suporte de proteção às vítimas da região do 29° Batalhão da Polícia Militar.










Rosimere Ferreira
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Porciúncula


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