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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Sistema FIRJAN reúne prefeitos para debater a reforma da previdência



Movimento Reformas já – 20 anos de pleito contou com a palestra ‘Previdência, ajuste fiscal e crescimento econômico’  e a presença do prefeito de Campos, Rafael Diniz

                            




O presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reuniu no dia  bilhões.
 (15/12) prefeitos fluminenses e empresários para debater sobre a necessidade da urgente aprovação da reforma da previdência. Durante o evento, o economista-chefe da Federação, Guilherme Mercês, fez a apresentação ‘Previdência, ajuste fiscal e crescimento econômico’ e mostrou aos representantes municipais os possíveis impactos negativos nas contas púbicas da União, estados e municípios caso as reformas não sejam aprovadas no próximo ano.
O evento marcou os 20 anos do movimento “Reformas Já”, lançado pela FIRJAN em 1997 e que já defendia mudanças na previdência. Desde então, a Federação vem pedindo que o governo federal e o Congresso promovam as reformas estruturais necessárias para o país. Segundo ele, as lideranças empresariais e os prefeitos têm a missão de cobrar dos parlamentares a aprovação da reforma da previdência o mais rápido possível.
“Diante dos fatos, ficou evidente que temos que fazer alguma coisa. Temos que promover as discussões de estado e apartidárias. A população não aguenta mais sofrer. Qual é a lógica de sermos contra a sangria dos cofres públicos”, indagou o presidente da Federação.
Em sua apresentação, Guilherme Mercês mostrou os dados que comprovam o déficit de R$ 166,86 bilhões na Seguridade Social, desfazendo o mito de uma previdência superavitária. Conforme o economista-chefe, esse impacto atinge negativamente a situação fiscal da maioria dos estados brasileiros, que comprometem seus orçamentos com a folha de pagamento do funcionalismo público.
Mercês lembrou que cerca de mil municípios brasileiros estão muito próximos do limite prudencial de gastos públicos e que quase 600 cidades já ultrapassaram esse limite. “No caso do Rio de Janeiro, o orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa é voltado para despesas com pessoal. Se houver um colapso nas contas públicas do estado, os municípios são os primeiros a sofrer restrições”, acrescentou.
O vice-prefeito de Niterói, Comte Bittencourt assegurou ser importante a presença diligente da Federação em temas que englobam as áreas econômicas e sociais. “A pauta ganha credibilidade. Um tema delicado, que demanda muita seriedade na busca de soluções para este cenário que já é trágico em nosso estado”, acrescentou.
O prefeito de Campos, Rafael Diniz, afirmou que é necessário rever toda a estrutura pública federal, estadual e municipal. “Já não existe recurso em abundância. É necessário rever a forma de administrar e provocar a sociedade para essa nova realidade. O movimento da FIRJAN tem esse compromisso, o de trazer luz para o debate das contas públicas. É fundamental aprovar as reformas”, afirmou.
Também presente no encontro, o deputado federal Julio Lopes (PP/RJ) defendeu a mobilização promovida pela Federação como forma de pressionar os parlamentares a aprovarem a reforma da previdência o mais breve possível. “Precisamos do apoio dos prefeitos e dos empresários e essa mobilização pode fazer a diferença. Não podemos mais empurrar esse problema para frente e ação da FIRJAN ajuda esclarecer melhor a população sobre a necessidade das reformas”, disse o parlamentar.
Guilherme Mercês destacou ainda que, caso as reformas não sejam aprovadas, o PIB (Produto Interno Bruto) de 2018 não deve alcançar os 2 pontos percentuais. O economista-chefe defendeu ainda a implantação do programa de concessões e parcerias público-privadas, como a concessão dos serviços de água e esgoto em 20 municípios fluminenses, que têm potencial de investimento em um total de R$ 7,5













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