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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Exportações do Rio, de janeiro a outubro deste ano, já ultrapassam valor total de 2016



Nos dez primeiros meses do ano, volume atingiu a cifra de US$ 18,7 bilhões, conforme o boletim Rio Exporta do Sistema FIRJAN


Nos primeiros dez meses deste ano, as exportações fluminenses alcançaram US$ 18,7 bilhões, superando o total do valor de vendas para o exterior que o estado do Rio registrou em 2016, total de US$ 17,2 bilhões. Produzido pelo Sistema FIRJAN, os dados do Boletim Rio Exporta refletem o comportamento de recuperação das exportações fluminenses em 2017, mantendo a tendência dos últimos meses de avanço nas vendas de todos os tipos de produtos.

“Ainda não terminamos o ano e já superamos as exportações totais de 2016. E, com base na evolução no comparativo do acumulado anual, temos a expectativa de incremento de mais de 40% até o fim de dezembro”, avalia a especialista em Comércio Exterior da FIRJAN Internacional, Cláudia Teixeira dos Santos.

Até o momento, o saldo comercial do estado do Rio é de US$ 9,5 bilhões, com os US$ 18,7 bilhões em exportações US$ 9,2 bilhões em importações. Já a corrente de comércio (US$ 28 bilhões) aumento 18% este ano no comparativo com o mesmo período do ano passado (janeiro a outubro), devido ao avanço de 41% das vendas externas, enquanto as importações caíram 12%.

Excluindo o petróleo e seus derivados, principal produto da pauta exportadora fluminenses – no acumulado vendeu US$ 11,5 bilhões, principalmente para a China -, os setores que mereceram destaque são o automotivo, com incremento de 45%; pneumáticos (21%); metalurgia (32%) e embarque de laminados (73%).

Em termos de parceiros comerciais, ainda segundo o Boletim, os embarques de produtos cresceram para quase todos os maiores parceiros fluminenses no acumulado do ano. Os países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), por exemplo, destacaram-se como destinos das vendas de automóveis (US$ 1,9 bilhão).

“A Aladi continua como principal bloco parceiro das vendas externas do Rio. Isso porque os vizinhos sul-americanos, com os quais temos preferências tarifárias, são em vários setores os principais destinos das exportadoras fluminenses, em especial os países do Mercosul”, explica Cláudia.

Já as vendas para os países europeus registraram queda, principalmente pela redução de exportações fictas do setor de óleo e gás para os Países Baixos. Por outro lado, as importações de produtos, exceto petróleo, tiveram como principal origem a União
Europeia, seguida dos países do Nafta.

Apenas em outubro, foram movimentados US$ 1,7 bilhão em exportações e US$ 856 milhões em importações, somando superávit mensal de US$ 816 milhões. A corrente de comércio aumentou 18% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

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