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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Receita de R$ 600 milhões a menos com o empréstimo preocupa quanto ao 13º de 2017

O governador Luiz Fernando Pezão diz "estar confiante" quanto ao pagamento do 13º salário de 2017 ainda neste ano. Segundo o governador, mesmo com os R$ 600 milhões a menos previstos com o empréstimo que terá como garantia as ações da Cedae, outras fontes serão fundamentais para honrar o comprimisso com os servidores.
— Temos a receita que está crescendo e outras entradas de recursos — afirmou o governador.
A receita inferior a prevista já começa a preocupar os servidores. Para quem tem ficado no "fim da fila" quanto a ordem de pagamento, a perspectiva não é das melhores.
— Estamos preocupadíssimos. A única saída para pagamentos em dia era a venda da Cedae. E percebemos o deságio da venda. Perdemos R$ 600 milhões nessa estimativa. A questão fundamental para gente é a questão de escolha, da falta de isonomia. Ele (Pezão) tem que pagar a todos na mesma medida — avaliou Guilherme Abelha, diretor da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj).
Para Mesac Eflaín, presidente da Associação dos Bombeiros Militares e um dos líderes do Movimento Unificado dos Servidores (Muspe), não há garantia de que todos os pagamentos serão feitos.
— Queremos receber aquilo que é nosso, mas R$ 2.9 bilhões não paga o 13º de 2016, salários atrasados, gratificações e 13º de 2017. Esse empréstimo está longe de ser a solução que esperávamos. Precisamos de soluções reais — reforçou o servidor.
O secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, reconheceu que as contas estão no limite, mas se mostrou confiante quanto ao pagamento. Ele rebateu, porém, a possibilidade de pagar o abono em duas parcelas, uma em novembro e a outra dezembro.
— Nós nunca falamos isso (de pagar o 13º de 2017 em duas parcelas). A nossa previsão é de pagar o 13º de 2017 ainda neste ano. De depositar nesse exercício. É uma previsão, ainda mais com o caixa no limite.
Jornal Extra

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