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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Estado do gramado do Marrentão é alvo de duras críticas do Paduano: "Ridículo"

Técnico e capitão do clube lamentam não liberação do Waldo Carneiro Xavier




O Paduano precisou passar por dois adversários no sábado (21) para conquistar mais uma vitória no Campeonato Estadual da Série C. O primeiro, obviamente, foi o rival EC Resende. E o segundo o estado do gramado do Marrentão, em Xerém, palco da partida que teve a equipe do Sul Fluminense como mandante. Aliás, falta grama e sobra areia na maior parte do campo, que foi alvo de muitas críticas por parte de todos os envolvidos pelos buracos e "pés de galinha".

- Vencemos na garra. O estado do campo é totalmente ridículo, uma coisa horrorosa. A bola não rola. Fizemos um jogo de dois times com qualidade que só teve chutão durante os 90 minutos. Que os órgãos superiores possam olhar com mais carinho - disse Bruno Pereira, treinador do Paduano.

Capitão da equipe, o volante Renan Silva conhece muito bem o Marrentão. Afinal, tem duas passagens pelo Duque de Caxias, em 2012 e 2015. O jogador reforçou o sentimento de tristeza pela situação degradante do gramado e criticou a não liberação do Waldo Carneiro Xavier.

- Antes do jogo, liguei para o presidente para saber como estava o campo e ele já tinha me avisado que estava horrível. Uma pena. Enquanto isso, temos um estádio em boas condições em Pádua que não é liberado, deixando refém uma cidade que quer ver os jogos - lamentou.

Reforma, farinha de trigo e "coração de mãe"

Um dos estádios mais utilizados do futebol carioca desde 2016, o Marrentão já foi utilizado por mais de 20 equipes em um intervalo de dois anos. No ano passado, aliás, as críticas ao gramado já existiam, mas para esse ano a situação ficou ainda pior, mesmo com a diminuição dos jogos.


Na Série C, equipes que jogariam por lá já se mudaram, como o Riostrense - agora no Louzadão - e o Tomazinho - no Joaquim Flores. Único time que seguia por lá, o Paraíba do Sul foi excluído do campeonato pela Federação após um WO no próprio Marrentão, diante do EC Resende.

O detalhe curioso é que em abril o estádio passou por uma reforma no gramado, financiada pela própria Federação. No entanto, seis meses depois não houve qualquer legado. Em julho, a situação mais incrível: o Duque de Caxias levou um WO por tentar marcar o campo com farinha de trigo.

Duque de Caxias que, aliás, apesar de ser o administrador do estádio, sequer o utilizou com frequência. Só quatro partidas foram no local, contra Artsul, Olaria, Barcelona e Barra Mansa. Pelo baixo aproveitamento por conta do gramado, se mudou para Los Larios.

FONTE:  FUTRIO

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