Alerj aprova extensão do benefício fiscal para o setor têxtil e oxigena a Capital da Moda Íntima
Um dia para entrar na história de Nova Friburgo e Região. A discussão iniciada pelo deputado estadual Wanderson Nogueira há três meses, que trata sobre o benefício fiscal para o setor têxtil, que abrange diretamente o pólo de moda íntima da Região Centro Norte-Fluminense teve desfecho positivo. A Alerj aprovou a extensão do incentivo até 2032. O benefício que venceria no fim de 2018, interfere diretamente na vida de mais de 20 mil trabalhadores de Nova Friburgo e Região e é responsável por diversos empregos no estado.
A emenda que prorroga o benefício fiscal até 2032 foram assinadas pelo deputado friburguense Wanderson Nogueira (PSOL-RJ), Osório e Luiz Paulo (PSDB), Jânio Mendes e Luiz Martins (PDT), André Correa (DEM), Comte Bittencourt (PPS) e Waldeck Carneiro (PT).
O deputado estadual Wanderson Nogueira se antecipou e fez questão de batalhar pela prorrogação do incentivo antes do seu vencimento, devido à convalidação das leis de incentivos fiscais que deve ser assinada nesta quarta-feira pelo presidente da república, impedindo novos benefícios. O parlamentar se reuniu com trabalhadores e empresários de Nova Friburgo, posteriormente realizou uma grande audiência na Alerj para trazer o assunto ao conhecimento dos demais parlamentares e conseguiu a garantia da presidência da Alerj para que a lei fosse votada antes da assinatura de Michel Temer.
Para Wanderson, é preciso separar o joio do trigo. “Os incentivos fiscais para o setor têxtil, principalmente no que diz respeito ao pólo de moda íntima de Nova Friburgo sustenta a economia do município. São mais de 20 mil empregos e famílias que dependem diretamente dessa renda. Perder esse incentivo seria uma verdadeira tragédia para Nova Friburgo e outros municípios, como Cabo Frio que produz moda praia e Petrópolis com o pólo de malharia. Nem todo incentivo fiscal é bom e nem ruim, mas nesse caso, é fundamental para garantir empregos, renda e o desenvolvimento de toda região”, destacou Wanderson.
Não fosse prorrogada a lei, o imposto pago hoje sairia de 3,5% para 20%. Segundo dados do Sistema Firjan, o número de estabelecimentos da Indústria Têxtil cresceu em 190% no estado, enquanto a arrecadação de ICMS teve um incremento de 295%. Os dados mostram também que, terceira empregadora do estado, a Cadeia da Moda totaliza hoje mais de 20,7 mil estabelecimentos formais em todo o Rio, empregando 172,7 mil trabalhadores. A manutenção da lei garante, sobretudo, a sobrevivência da Capital da Moda Íntima.
Bruno Pedrete -Contato: (22) 9 9896-9595
Assessor de imprensa do deputado estadual Wanderson Nogueira
Assessor de imprensa do deputado estadual Wanderson Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário