As estatísticas mostram que todos os índices de criminalidade
tiveram aumento no Estado do Rio de Janeiro. Houve aumento nos roubos de
cargas, assaltos a ônibus, roubos de veículos e homicídios. A segurança pública
no Brasil vive hoje uma crise muito grave e que se reflete de várias maneiras.
Grave crise financeira que atinge o estado do Rio está
deixando as viaturas da PM praticamente sem combustível.
Policiais contam que, muitas vezes, até mesmo evitam
botar as viaturas nas ruas para economizar gasolina. Diante da falta de
recursos, comerciante e mecânicos vêm se incumbindo de bancar essas despesas.
A falta de combustível está longe de ser o único do
problema dos agentes.
Diante da situação, moradores e comerciantes vêm ajudando
a PM e cobrindo as despesas de manutenção das viaturas.
“A viatura rodando tem muito mais a possibilidade de
bater de frente com alguém cometendo algum crime, do que ela parada, esperando
o crime chegar até nela”, conta um policial.
O problema já foi denunciado pelos policiais à Assembleia
Legislativa, mas o deputado Zaquel Teixeira, que faz parte da comissão de
segurança pública diz que, por conta da crise financeira, não vê como o estado
poderia resolver a questão a não ser por um socorro do governo federal.
Em nota, a PM afirmou que o Centro de Gestão de Frota não
teve qualquer problema com o abastecimento das viaturas e que o serviço não
sofreu interrupção mesmo com o agravamento da crise do estado e que a PM estruturou
a frota de acordo com as contingências apresentadas, ou seja, que cada batalhão
abastece com o que foi repassado de verba para isso.
Em Santo Antonio de Pádua viaturas quebradas por falta de
verbas diminuem o trabalho de fiscalização na cidade,com muitas Blitz a população
até não percebe,mas a situação se agrava,aqui também será necessário a participação
da sociedade com doações,para que essa situação não se torne mas insustentável ainda.E
com a greve da Policia civil a situação da população só piora.
E tudo isso cria um sentimento de medo, tudo isso cria
uma angústia na população muito ruim, muito preocupante para toda a sociedade e
que torna também mais difícil a mobilização social, torna mais difícil a
articulação das pessoas na defesa de seus direitos, uma vez que muitas vezes
elas acabam cerceadas pelo medo e preocupadas com esta violência muito grande
no cotidiano.
Márcia Mendes
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