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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Vereador toma posse algemado e vestido de presidiário em Minas Gerais


Vergonha brasileira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




 





Uma cena bizarra, inacreditável que fez o Brasil virar chacota internacional.




Em Caratinga (MG), na terça-feira (03/01), na Câmara Municipal, algemado e com o uniforme do sistema prisional, o vereador Ronilson Marcílio Alves (PTB), de 42 anos, tomou posse do cargo. Sob escolta policial, o vereador chegou à sede do Legislativo ao meio-dia e permaneceu cerca de duas horas no local.
Reeleito em outubro de 2016, com 854 votos, Ronilson passou a ser alvo de investigação policial no fim de novembro, quando a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa dele e apreendeu documentos, pendrive e aparelhos celulares. Na época, ele foi conduzido para prestar esclarecimentos e liberado em seguida.
Mas no dia 19 de dezembro ele foi preso no município de Cordeiro, interior do Rio de Janeiro, e levado para a Penitenciária de Caratinga, onde permanece até hoje.
A Polícia Civil informou que o caso segue em segredo de justiça. O advogado Dário Júnior, que responde pela defesa do vereador, informou que o cliente é acusado de extorsão contra um padre da cidade e teve a prisão preventiva decretada no dia 2 de dezembro. Outras três pessoas foram presas em flagrante pela mesma acusação.


“Existe um dispositivo no artigo 9º do Regimento Interno da Câmara que o vereador que não comparecer à cerimônia de posse tem até 10 dias para tomar posse na presença do presidente da Câmara. Nós fizemos uso dessa prerrogativa, porque meu cliente considerou que tomar posse no dia 1º, em que a Casa estaria cheia, seria ruim e ser visto como escândalo, por isso marcamos para hoje”, explicou o advogado.


“Estamos contando primeiro com o recesso parlamentar, que vai até o dia 15 de fevereiro. Acreditamos que até lá o Ronilson já esteja em liberdade. Porém, se isso não ocorrer, ele ainda pode tirar uma licença não-remunerada de até 120 dias, sem perder o mandato”, conclui o advogado.





Em contato por telefone, o presidente da Câmara Municipal, Valter Cardoso (DEM), disse ao G1 que o vereador Ronilson Alves continua recebendo salário e que o regimento interno da Casa permite que ele vá às reuniões escoltados. Se não comparecer, o vereador deve justificar.

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