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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Real historia de reintegração de posse de Dona Ilda da Silva Faustino (Falecida)

       A historia de Dona Ilda começou há 30 anos atrás quando confiou em promessas politicas.............







                    





A Justiça de Santo Antonio de Pádua ,através do MP Federal de Itaperuna  interior do RJ, determinou que a família de Dona Ilda da Silva Faustino 80 anos (Falecida em 01 maio de 2016) cumpri-se a sentença reintegração de posse,o que ocorreu com a força policial. A justiça garante o prazo de  15 dias para recorrer a sentença.







 A historia de Dona Ilda começou há 30 anos quando se mudou para o local com seu marido, na época as coisas eram feitas através da palavra, foi o que ocorreu, promessas e mais promessas de que poderiam residir no local.

E a família se acomodou no terreno e com o passar dos anos a família cresceu, vieram filhos, netos, iniciando assim um elo familiar no terreno diversas vezes prometido pelos políticos que seria deles. 
Infelizmente nem todos tem um coração maldoso que alerte para o que possa vir a ocorrer no futuro, antigamente a palavra bastava. E o que não é escrito o vento leva e a justiça toma.

Na época o prefeito era Renato de Alvim Padilha com a troca de prefeitos as promessas mudam. O local foi doado  pelo governo do estado a prefeitura, que prometera repassar aos falecidos esse direito, o que não ocorreu.

E com passar dos anos tudo mudou e uma ação civil publica pelo MP Federal, preocupado com o meio ambiente exigiu cautela em obras realizadas próxima ao rio, o que não ocorreu no decorrer de 30 anos, quanto permitiram a permanência dessa família.


Foram exigidas diversas cautelas referentes às construções de prédios no terreno, como o impedimento da construção do corpo de bombeiro.

 Mas algo mudou, pois foi permitido e exigido a construção de uma guarda municipal ambiental com 10 funcionários no local, onde a família foi retirada por essa determinação. A família sai e a guarda municipal entra.

Bom, a família alega que não tiveram direito de defesa os advogados que deveriam fazer sua parte se silenciaram, ontem estiveram no fórum e no processo não tem uma defesa sequer dos familiares expulsos. 

E afirmam  que D. Hilda na época colocou seu dedo no acordo estava muito doente, no dia da audiência como não podia se locomover ficou no carro com seu filho  e sua filha subiu para avisar do estado de saúde de sua mãe  a intenção foi justificar o seu estado de saúde, tentar assim  uma nova data. Mas para sua surpresa um oficial desceu e dedou no processo a assinatura já que ela não poderia assinar. 
Ninguém explicou o que aquele acordo traria no futuro, a reintegração de posse com sua morte.

A prefeitura já tomou posse do terreno e ainda cobra dos herdeiros o aluguel de mil reais. A família não tem para onde ir e ainda vão ter que pagar ou vão ser presos.

Que isso sirva de lição para você que coloca a sua vida e de sua família na mão de políticos e promessas mentirosas.  E processo devem ser acompanhados de perto ,verificar prazos ,fazer a defesa necessária,se você não tiver um advogado procurem a defensoria publica  de sua cidade. não se omitam com a justiça, a defesa é a sua arma, seu silencio  é a sua condenação.

Os filhos vão tentar recuperar o local, mas infelizmente o acordo foi feito e justiça foi cobrada, torcemos para que essa historia tenha um final mais humano do que jurídico,que levem em consideração os anos investindo no local por D. Ilda e seu marido.




Abaixo tem detalhes do processo, antes de fazerem comentários maldosos, caluniosos, leiam com atenção o passo a passo desse processo.




Jornalista: Márcia Nogueira Mendes
Registro: 0033854-RJ

























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