TÉCNICA DO ASFALTO-BORRACHA SE EXPANDE EM OBRAS NO ESTADO
A cidade de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, para recuperar 102 quilômetros da RJ-186.Além da pavimentação, construção de pavimento, acostamento, terceira faixa e alargamento.
Implantado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) desde 2011 em obras de estradas fluminenses, o asfalto-borracha está sendo utilizado na restauração de mais três rodovias do estado. As intervenções nas RJ-125, RJ-145 e RJ-186 fazem uso do produto, que tem durabilidade 60% maior do que o convencional e custo 40% mais baixo, para o processo de pavimentação.
Com previsão de inauguração ainda este ano, as obras das RJ-125 e RJ-145 reúnem investimentos de mais de R$ 180 milhões. Na primeira, além da pavimentação, estão sendo realizadas fresagem, drenagem, terraplenagem, contenção, alargamento de ponte, sinalização e zoopassagem aérea em 34,5 km de rodovia, no trecho entre Miguel Pereira e Japeri. Já na RJ-145, as intervenções incluem terraplenagem, drenagem, construção de acostamento, ciclovia e sinalização em cerca de 28 km entre Barra do Piraí e Valença.
A obra na RJ-186 – que compreende um trecho de 102 km entre Pirapetinga (Santo Antônio de Pádua) e Bom Jesus do Itabapoana, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais – reúne, além da pavimentação, construção de acostamento, terceira faixa e alargamento. Os investimentos são da ordem de R$ 280 milhões.
- O asfalto-borracha é uma tecnologia já adotada na Europa e nos Estados Unidos. Com o asfalto tradicional, a restauração do pavimento deve ser feita entre oito e 10 anos, dependendo das condições de uso. Já com o asfalto-borracha de alta viscosidade, a durabilidade sobe para 20 anos. Além de ser mais econômica, essa tecnologia diminui o ruído produzido pela passagem dos veículos, beneficiando diretamente quem mora às margens da rodovia. O material chegou para ficar porque também é ecologicamente correto - disse o presidente do DER-RJ e responsável pela introdução do material no Rio, Ângelo Monteiro.
As intervenções compreendem ainda a construção de acostamento e da terceira faixa, além de alargamento de 18 pontes.
A obra segue a todo vapor, os motorista devem dirigir com cuidado, devido alguns locais terem morros e muito barro a pista quando chove fica escorregadia de vido a lama. E os motorista não esqueçam de manter os faróis baixos ligados, observamos que a maioria não segue a instrução.
Conforme alerta o sinaleiro Sr. Nilton Cesar Oliveira, morador na Agro Vila " A maioria passa com o farol apagado, ai alertamos para que acendam".
A obra traz também trabalhadores de fora, como o Sr. Marcus Antônio Rodrigues de 45 casado e pai de 5 filhos e 3 netos.
" As pessoas reclamam que não tem trabalho tem sim, li que são 11 mil desempregados, se em nossas estrada tivesse esse número de pessoas trabalhando talvez esse quadro seria diferente. Trabalho tem sim para quem disposição para trabalhar."
O Sr. Fagner Sergipano,trabalha há 11 anos vendendo castanha de caju na estrada e dali tira o sustento de sua família.
Exemplos que merecem ser seguido.
Respeitem as sinalizações e evitem a alta velocidade.
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