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sábado, 11 de junho de 2016

Fiéis celebram Santo Antônio com muita religiosidade!


Santo Antônio é padroeiro de Santo Antônio de Pádua











Os dias são de festividades em dobro para os católicos. Eles já homenageiam o padroeiro Santo Antônio, comemorado na segunda-feira (13) e de acordo com integrantes da comunidade, passam pelo local todos os anos muitos fiéis e turistas, já que a festa faz parte do calendário do município.


Os devotos já estão participando de missas e da trezena, que termina neste domingo (12), em honra a Santo Antônio. Durante as celebrações, há reflexões sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais.


















 Em 2016, a comunidade celebra 294 anos de devoção ao santo português. Existem documentos de um compromisso de irmandade dedicada ao presbítero datada de 1722. 
  "Santo Antônio de Pádua, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1.195, recebeu o nome de batismo de Fernando de Bulhões, descendente da família de Godofredo de Bulhões, chefe da primeira cruzada do século XI. Era primogênito de uma família nobre, poderosa e rica. Os pais o encaminharam aos estudos, desejando que ele se tornam - se um magistrado ou um bispo. 
           Aos 15 anos, deixa seu rico palácio, seus familiares, que são contrários, e vai trancar na abadia de São Vicente, na periferia de Lisboa, pertencente aos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. A estes religiosos é que Fernando deve toda a sua formação intelectual, que o faz um dos homens mais cultos da Igreja, na Europa, nos princípios do Século XII.
          Pouco tempo depois, foi transferido para uma outra abadia, o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que era a capital do reino de Portugal.
          Com 25 Anos, ainda agostiniano é ordenado sacerdote.  Neste ano Santo Antônio teve a grande virada no eixo de sua história: É de comum acordo que no mesmo ano em que passa de Cônego Regular Agostiniano para seguir as pegadas de um novo fundador: Francisco de Assis. Três são as razões que influíram na mudança de ordem: a) a estagnação de sua congregação e a falta do espírito apostólico e de idealismo da mesma; b) a nova ordem que estava nascendo estava na sua "lua-de-mel"; cheios de vigor e idealismo, esses frades adotavam os elementos essenciais da vida religiosa tradicional, mas dela se afastavam em vários aspectos: não tinham mosteiros, nem residências fixas, nem segurança econômica, pois professavam pobreza absoluta em comum e em particular, dedicavam-se à atividade missionária com pretensões de conquistar o mundo para Jesus Cristo; c) os cincos mártires franciscano assassinados em Marrocos cujos corpos trazidos para Coimbra e, por coincidência, ao mesmo mosteiro de Santa Cruz, onde vivia Santo Antônio. Narram as antigas biografias que, na ocasião, Fernando, levando pelo desejo de imitar o heroísmo dos frades, pediu ingresso na nova ordem.
          Ao receber o burel franciscano, Fernando deixa atrás também o seu antigo nome acolhendo um outro: Antônio, ou seja Frei Antônio. Recebeu este nome oriundo do padroeiro do conventinho do frades menores em Coimbra naqueles tempos dar um nome novo a todos os que ingressavam na Ordem. A palavra Antônio quer significar altitonante (que troveja nas alturas, retumbante, estrondoso, estrepitoso: que soa alto, altissonante) como pressagiando, conforme escreve o primeiro biografo da legenda de Santo Antônio  ou assídua, quão grande arauto da palavra de Deus haveria de ser. De fato, quando falava entre os perfeitos da sabedoria de Deus escondida no mistério, tais e tão profundas coisa da Escrituras, como um trombeta altissonante, que soou a sua voz, mesmo aquele que estivesse acostumado à interpretação da Escrituras, raramente podia compreender o que sua língua explanava (Assídua,12).
          No final deste mesmo ano (1.220) vai a Marrocos, onde pretende realizar o sonho missionário. Mas fica doente e precisa voltar. Já um tanto recuperado, viajou para Assis, a fim de tomar parte no Capítulo das Esteiras (Pentecostes de 1.221) e aí teve seu primeiro encontro com São Francisco. Após o Capítulo Geral, o frade português foi morar no eremitério de Monte-paolo, perto de Forli, na província de Romanha. Como luz debaixo de uma vasilha, por ocasião de uma ordenação sacerdotal, se pós às claras o dote oratório de Frei Antônio, que até então cuidava somente da cozinha e da horta. Tomaria rumo assim sua atividade futura, preponderantemente devotada à pregação popular, ao lado do magistério teológico e da direção de comunidades de frades."


Em Pádua as trezenas foram celebradas por Padres e Bispos.

No dia 01 de junho o celebrante foi Dom Roberto Francisco Ferreira Paz, nos dias seguintes, Padres Alcir de Andrade, Liomar dos Santos, Amarildo Queiroz, Jose Mauricio, Olavo Trindade, Fagner da Silva Ribeiro, Gervásio Gobato Edmo Eiras, Crimário Tavares Verdan, Silvano Salvatte Zanon em todas as missas o Padre Anfitrião Maxwell Santos de Almeida. O Bispo Dom Rifan celebrou no dia 09 de junho.

Nas festividades a parte espiritual é a mais importante a religiosidade representada pela trezena, o que marca o catolicismo.

E na parte social muitas atividades foram apresentadas, esporte, lazer, educação muitos show com cantores e bandas.








Na segunda (13), acontecerão três  missas presididas pelos Padres Edmo Eiras de Oliveira as 8 da manha,as 15.00hs com o padre Liomar dos Santos e encerando a noite as 19.00hs o padre Crimário Tavares Verdan, 

procissão sairá as 18.00 hs em frente a igreja matriz.

 Nas missa celebradas com  presença do  pároco da Paroquia ,Padre Maxwell Santos.


Márcia Mendes

Jornalista

Registro: 0033854 - RJ





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