Queda levou ao rombo
O rombo nas contas do estado, estimado em R$ 20 bilhões este ano, e que levou o governador Luiz Fernando Pezão a cortar gastos em todas as áreas, tem como origem uma conjuntura de fatores, entre os quais a queda na arrecadação dos royalties do petróleo e as isenções fiscais concedidas pelo governo a empresas. No cortes de gastos, a Secretaria de Segurança foi a pasta mais atingida com redução de 32,1%.
Em 2015, o preço do barril do petróleo despencou de US$ 65 para menos de US$30, afetando as receitas dos royalties pelo estado, já que essa arrecadação representa 30% do caixa anual dos cofres públicos do Rio. Essa queda atingiu principalmente o Rioprevidência, pois o órgão dependia diretamente destes recursos. O rombo na autarquia é estimado em R$ 12 bilhões este ano.
Já as isenções fiscais concedidas pelo estado a empresas nacionais e multinacionais podem ser motivo de déficit ainda maior. Ao deixar de arrecadar ICMS, o estado abriu mão de R$ 6,208 bilhões em 2015. A estimativa para 2016, 2017 e 2018, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de R$7,073 bilhões, R$ 7,673 bilhões e R$ 8,313 bilhões, respectivamente.
Colaborou Paloma Savedra
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