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domingo, 20 de dezembro de 2015

Associação de aquicultores de Búzios tem até o dia 21 para arrecadar o valor total de seu projeto de crowdfunding













Desenvolvida com o auxílio da Fiperj, proposta pretende juntar mais de R$ 14 mil por meio de site de financiamento coletivo

Vai até o próximo dia 21 o projeto de crowdfunding – financiamento coletivo – que a Associação dos Trabalhadores na Aquicultura (ATA) de Armação dos Búzios, na região das Baixadas Litorâneas, está participando. Com a finalidade de arrecadar recursos a serem investidos na fazenda marinha de ostras, mexilhões e vieiras da associação, a proposta foi desenvolvida com o auxílio da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e selecionada em ação de incentivo ao empreendedor local promovida pela distribuidora de energia elétrica Ampla e pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), por meio do programa Cidade Inteligente Búzios. A cada R$ 1,00 doado por meio do site Benfeitoria (também parceiro na ação), a ATA ganha mais R$ 1,00 da Ampla, dobrando assim o dinheiro arrecadado. O site promove campanhas com a política do “é tudo ou nada”, por isso, se o valor total não for alcançado até a data prevista, a proposta é cancelada.

O objetivo da associação é arrecadar R$ 14.400,00 para a compra de um motor de popa com potência de 15HP e um lava a jato de alta pressão à gasolina, visando o desenvolvimento da maricultura (produção de organismos aquáticos em ambiente marinho) local, aumento da produtividade, e geração de emprego e renda para a comunidade. A aquisição do motor deve contribuir ainda para a melhoria da qualidade de vida dos produtores associados, que atualmente precisam remar em caiaques e pranchas por aproximadamente 1,5 quilômetro para chegar à fazenda, tendo um excesso de esforço físico e correndo risco de acidentes em dias com ventos e ondas fortes. Já o lava a jato vai facilitar o manejo diário, acelerando todo o processo, uma vez que hoje a lavagem das estruturas de cultivo (como lanternas, redes, cabos, caixa, etc.) é feita manualmente, demandando mais tempo. Além disso, a embarcação motorizada poderá inovar o turismo de base, oferecendo um atendimento mais adequado aos turistas e visitantes interessados na atividade.

Para o presidente da ATA, o maricultor Manuel Azevedo dos Santos, de 48 anos, a ajuda da Fiperj, por meio do Escritório Regional das Baixadas Litorâneas, foi fundamental. A instituição auxiliou na elaboração da proposta apresentada à Ampla.

- A Fundação tem apoiado a gente sempre que precisamos fazer um projeto para participar de programas de incentivo à atividade. Essa foi a segunda vez este ano que nos inscrevemos em iniciativas como essa e ficamos muito felizes em passar nesse processo seletivo. Agora esperamos conseguir arrecadar o total pedido para comprar os equipamentos que precisamos para melhorar nossa estrutura e fortalecer a produção - disse.

Se o valor total não for alcançado até a data prevista, os benfeitores (como são chamados os que colaboram) receberão o seu dinheiro de volta. Mas se a meta for alcançada, as pessoas que ajudarem poderão ganhar recompensas que variam de acordo com o valor doado: indo de uma foto com agradecimento; ostras e mexilhões; passeios de barco pela fazenda, com e sem degustação; até um espaço para divulgação no folder informativo da ATA. Para contribuir ou obter mais informações acesse: www.benfeitoria.com/fazendamarinha.

A Associação - Criada em 2010 por pescadores artesanais e representantes de comunidades quilombolas da região da Rasa, em Búzios, a ATA tem sede na praia Rasa, e conta com o trabalho de 13 famílias.

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