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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cerveja pode voltar aos estádios de futebol do Rio de Janeiro


Projeto de lei que autoriza a comercialização de cerveja durante as partidas será discutida nesta terça-feira, 22, na ALERJ

Colaborar com os clubes de futebol de menor investimento e em crise, se adequar ao padrão internacional e evitar grandes filas poucos minutos antes da partida. Esses são alguns dos argumentos do deputado estadual Wanderson Nogueira (PSB/RJ) que apresentou um projeto de lei que autoriza e regulamenta a venda de bebidas alcoólicas fermentadas nos estádios de futebol do Rio de Janeiro. Essa e mais duas propostas dos deputados Luiz Martins (PDT) e Geraldo Pudim (PMDB) deverão ser discutidas no plenário da Alerj, nesta terça-feira (22).
Esta semana, o presidente do Botafogo Carlos Eduardo Pereira, se reuniu com o presidente da Alerj Jorge Picciani e com alguns deputados para se colocar favorável à comercialização da cerveja. No Brasil, torcedores de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo e Goiás já podem beber uma "gelada" durante as partidas.
Não há nenhum estudo ou referência estatística que comprove o cometimento de ilícitos durante as partidas devido ao uso da cerveja. O deputado estadual Wanderson Nogueira também cita eventos internacionais, como a Copa do Mundo para a liberação da bebida. "Temos que acabar com a hipocrisia. A venda de bebidas no entorno do estádio é liberada, muitas pessoas esperam até os últimos instantes para entrar. Na Copa do Mundo houve consumo da bebida e não foram constatadas irregularidades relevantes atreladas ao uso da cerveja", frisa o deputado.
Outro ponto destacado pelo parlamentar é a possibilidade de mais receitas para os clubes de futebol. "Todos os clubes estão com a corda no pescoço para pagar suas dívidas. O torcedor que quer tomar a sua cerveja, beberá dentro ou fora do estádio e a possibilidade da venda no evento é mais uma receita que entra pro clube. As equipes de menor investimento poderiam ter a renda acrescida devido a contratos provenientes da venda de bebidas, além disso, seria mais atrativo até para as próprias empresas que comercializam o produto investirem no futebol", destaca Wanderson Nogueira.  

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