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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Operários do setor de rochas ornamentais recebem diploma em Pádua


Com apoio do Sebrae/RJ, 300 trabalhadores foram capacitados, conforme norma do ministério


O Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o secretário estadual do Meio Ambiente, André Corrêa, estarão em Santo Antônio de Pádua (Noroeste Fluminense), no próximo dia 12 de agosto (quarta-feira), para a cerimônia de diplomação de 300 operários do setor de rochas ornamentais, que será realizada às 13 horas, no Ginásio Poliesportivo Renato Padilha. A solenidade, organizada pelo Sindgnaisses – Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, também marca a entrega de Licença de Operação para 21 empresas de extração de rochas ornamentais e a doação de 700 mil metros quadrados de florestas nativas ao município de Santo Antônio de Pádua, como compensação ambiental pela exploração da atividade de extração e beneficiamento de rochas na região.

O Sebrae/RJ é parceiro da iniciativa e atua no desenvolvimento do APL de Rochas Ornamentais do Noroeste Fluminense. Seus consultores dão suporte tecnológico na orientação para a adequação ambiental e mineral das micro e pequenas empresas do segmento na região, com objetivo de melhorar a competitividade e gerar oportunidades de mercado (nacional e internacional) para fomentar toda a cadeia produtiva. A capacitação em Técnicas de Operação e Segurança para Máquinas de Corte e Desplacamento de Gnaisses foi realizada com apoio do programa Sebraetec - Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica, que subsidia 80% do valor do curso.

Segundo o presidente do Sindgnaissses, Marco Antônio Pinheiro de Souza, a data será um marco para o setor. “O setor de rochas emprega cerca de 5 mil trabalhadores e é um dos pilares da economia da região”.  Já o coordenador do escritório do Sebrae no Noroeste Fluminense, Nelson Rocha Filho, ressalta que a obtenção das licenças é um importante passo na consolidação do APL. “O segmento se organizou e avançou muito, os empresários estão cumprindo os compromissos firmados no TAC (Termo de Ajuste de Conduta) e avançando na formalização do setor ”, afirmou Rocha.

A cadeia produtiva tem início na extração das rochas, realizada pelas pedreiras, passa pelo beneficiamento feito nas serrarias e, por final, na comercialização dos produtos. As  rochas  extraídas  e  beneficiadas  são  comercializadas  nas  mais  variadas  formas, entre elas:  revestimento  de  muros,  paredes,  pilastras  e  colunas;  paralelepípedos; pisos  de  varandas,  garagens,  jardins,  currais,  além  de  diferentes  classes  de  brita  como subprodutos.


Kellen Leal - Print Rio
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